
Nesta sexta-feira (4/9) o Comando Nacional de Greve (CNG) e a
direção da Federação terá uma reunião no Ministério da Educação (MEC) a convite
da Secretaria de Ensino Superior (SESu), sem uma pauta definida, mas
acredita-se que seja para tratar da portaria
jornada de turnos contínuos que faltava ser concluída a análise
técnica do texto proposto pelos fasubrianos, que independente desta reunião, a
grande preocupação agora é com a avaliação da proposta do governo que será
feita pela categoria.
Conforme
publicamos anteriormente, há um racha na direção da FASUBRA, parte da direção
aceita fechar acordo com o governo, outra rejeita, ou melhor, rejeitava, pois
agora a proposta foi formalizada e não tem mais tempo para negociar, é pegar ou
largar.
Há um
cenário que está sendo desenhado nos bastidores sobre uma possível rejeição da
proposta. Caso a categoria não aceite, o que será da greve? Deve continuar até
o governo ceder, correndo o risco de ser judicializada? Ou vão optar por uma
saída honrosa? Ou seja, uma saída da greve unificada, com todas as
universidades voltando ao trabalho na mesma data. A decisão será tomada nas
assembleias de base, mas antes precisam decidir se aceitam ou não o reajuste.
O
silêncio dos líderes desta greve é de impressionar, eles passaram mais 100
dias catequizando a categoria e levando-a acreditar que o governo estava
fragilizado e por causa disso seria possível a vitória do movimento sindical.
Esse discurso era mais abrasador da parte dos revolucionários que pregavam o
confronto político direto com o governo, apoiando a derrubada da presidente
Dilma, agora estão todos calados, quando falam afirmam que a decisão é da
categoria.
Há
uma tendência que a categoria rejeite mais uma vez essa proposta, mas tudo
poderá acontecer nas assembleias, será que a categoria terá fôlego para
retornar o ano que vem e começar tudo outra vez? A semana que vem saberemos.
Clique AQUI e acesse a proposta
oficial do governo a FASUBRA.
Fonte: Ufalsindical
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