A Federação
dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de
Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) recebeu no começo da noite de
ontem, quinta-feira (3/9), a proposta oficial do governo sobre o reajuste da
categoria, o documento não apresentou nenhuma novidade, pois foi mantido os
21,3% em quatro parcelas anuais (2016=5,5%, 2017=4,75%, 2018=5,5%, 2019=5%) e
ainda acrescentou à proposta uma alteração no step da carteira que foi de 0,1%
a partir de 2017. Quanto ao auxílio alimentação, que atualmente é de R$ 321,39 na proposta do governo ele passará para R$
458,00, a assistência a saúde que é pago em média R$ 117,78 vai para R$ 145,00
e o auxílio creche que hoje é R$ 73,07 passará para R$ 321,00.
Nesta sexta-feira (4/9) o Comando Nacional de Greve (CNG) e a
direção da Federação terá uma reunião no Ministério da Educação (MEC) a convite
da Secretaria de Ensino Superior (SESu), sem uma pauta definida, mas
acredita-se que seja para tratar da portaria
jornada de turnos contínuos que faltava ser concluída a análise
técnica do texto proposto pelos fasubrianos, que independente desta reunião, a
grande preocupação agora é com a avaliação da proposta do governo que será
feita pela categoria.
Conforme
publicamos anteriormente, há um racha na direção da FASUBRA, parte da direção
aceita fechar acordo com o governo, outra rejeita, ou melhor, rejeitava, pois
agora a proposta foi formalizada e não tem mais tempo para negociar, é pegar ou
largar.
Há um
cenário que está sendo desenhado nos bastidores sobre uma possível rejeição da
proposta. Caso a categoria não aceite, o que será da greve? Deve continuar até
o governo ceder, correndo o risco de ser judicializada? Ou vão optar por uma
saída honrosa? Ou seja, uma saída da greve unificada, com todas as
universidades voltando ao trabalho na mesma data. A decisão será tomada nas
assembleias de base, mas antes precisam decidir se aceitam ou não o reajuste.
O
silêncio dos líderes desta greve é de impressionar, eles passaram mais 100
dias catequizando a categoria e levando-a acreditar que o governo estava
fragilizado e por causa disso seria possível a vitória do movimento sindical.
Esse discurso era mais abrasador da parte dos revolucionários que pregavam o
confronto político direto com o governo, apoiando a derrubada da presidente
Dilma, agora estão todos calados, quando falam afirmam que a decisão é da
categoria.
Há
uma tendência que a categoria rejeite mais uma vez essa proposta, mas tudo
poderá acontecer nas assembleias, será que a categoria terá fôlego para
retornar o ano que vem e começar tudo outra vez? A semana que vem saberemos.
Clique AQUI e acesse a proposta
oficial do governo a FASUBRA.
Fonte: Ufalsindical
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