Em assembleia
realizada nesta terça-feira (22) no hall do Hospital Universitário Prof. Alberto
Antunes (HUPAA) o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de
Alagoas (SINTUFAL) e Comando Geral de Greve (CGG), apresentaram a pouco mais de 50 pessoas
presentes à sessão, uma avaliação do movimento grevista a nível local e
nacional.
A grande
preocupação do momento do CGG é com a possibilidade do corte de ponto, tema
muito debatido nos últimos dias por causa do Memorando nº 02/2014/PGF/AGU, que recomenta os reitores das universidade
a procederem de acordo com o parecer.
Na última
quarta-feira (16) a Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais
de Ensino Superior (ANDIFES) se reuniu e teve como pauta a recomendação da AGU.
O pleno da Andifes
orientou os reitores a não cortar o ponto dos técnico-administrativos em greve
nas IFES’s, ao mesmo tempo, solicitou a Fasubra um documento com os principais
pontos de pauta para tentar intermediar o conflito junto ao MEC.
A posição da
Andifes ameniza o temor da categoria e abre mais uma porta para pressionar o governo
a abrir negociação, apesar de que a resposta dele já dada
no Ofício nº endereçada a Condisef.
Essas informações
foram omitidas na assembleia, pois o único objetivo do Sintufal é estimular um
conflito permanente com a reitoria que já se prontificou em convocar o Conselho
Universitário (CONSUNI/UFAL) para apreciar a moção de apoio proposta pelo CGG e
o sindicato.
No site da entidade
o artigo que fala da assembleia, o texto alerta a categoria sobre uma suposta
convocação por parte das diretorias de unidades para pressionar os servidores
grevistas a retornarem as atividades. O texto autoritário ameaça levar os gestores
a justiça em caso de perseguição, e alerta: “A assessoria jurídica está pronta
para agir”.
O interessante da
pretensão do Sintufal, é que na pauta de reivindicação local elaborada pela
entidade e o CGG, não consta nenhum ponto que trate sobre perseguição de
servidores na universidade, como se na Ufal, essa prática não
existisse.
O que se ver nas
assembleias do Sintufal é pura apologia contra o governo e a administração
central da Ufal, Até agora não foi discutida a proposta apresentada pelo
governo, segue a enrolação da categoria, com discursos vazios, sem objetividade
e sem consistência.
Até quando os
servidores se deixarão ser manipulados por estes que se dizem representa-los?
Fonte: Ufalsindical
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