Na tarde de ontem, segunda-feira (7), o Conselho Universitário da Universidade Federal de Alagoas
(CONSUNI/UFAL) se reuniu em sessão ordinária. Em pauta, temas como a proposta
de reformulação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Enfermagem
(Bacharelado-Campus Arapiraca) e de Ciências Econômicas (Campus Sertão) e
outros.
Logo na abertura dos trabalhos, o Conselheiro, Jeamerson Santos,
representante do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas
(SINTUFAL), pediu a inclusão em pauta de uma minuta do Comando Geral de Greve
(CGG), ou seja, se tratava de uma moção de apoio ao movimento grevista dos técnicos
administrativos da universidade que estão em greve desde 20 de março. O pedido
foi aceito pelo presidente do pleno, Eurico Lobo.
O
CGG/Sintufal pretendia aprovar o documento no plenário o que acabou não
acontecendo, pois o prazo regimental da sessão extrapolou em dez
minutos, como
ainda restavam discutir alguns pontos da pauta e isso se estenderia,
pois levaraia mais
duas horas, o presidente encerrou a sessão deixando os outros pontos da
pauta
para serem debatidos numa próxima sessão.
A decisão foi muito criticada pelo Coordenador Geral, Emerson Oliveira,
que esperava arrancar do conselho a aprovação da moção para ele usar como mote
de campanha, pois o dirigente é candidato a uma das vagas do Consuni.
No último final de semana o CGG convocou os grevistas para ocupar o plenário do Consuni para pressionar os
conselheiros a aprovar o documento, mas a convocação não foi atendida, pois dos
150 servidores que deflagraram a greve no dia 17 de março, apenas 1 esteve
presente, tamanha a credibilidade que estão dando ao movimento paredista.
No Facebook o Coordenador Jurídico do sindicato, Maurício Ramon (Dacal)
indignado com o fracasso, fez o seguinte comentário: "Teatro
de Arena da Ufal ; Em Cartaz as pupila do senhor Rei-tor e suas
Marionetes!!"
A derrota política dos que chamaram a categoria a greve é a maior já
vista em todos os tempos na história do Sintufal e da Fasubra, nunca o
movimento foi tão mal conduzido, tão mal planejado, esse tem sido o motivo que
tem levado muitos servidores a abandonarem o comando.
A Greve de Fachada perdeu seu rumo em todo país, pois com fim do prazo
de negociação, as bases já perceberam que não adianta mais continuar em greve
sem nenhuma perspectiva de ganho, a estagnação do movimento grevista é
inevitável.
Quem vai puxar o fim da greve? Será que a majoritária da Fasubra vai ter
a coragem de passar por esse vexame? Ou vão esperar que os comandos morram de
inanição? É ver pra crer.
Fonte: Ufalsindical
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