sábado, 5 de abril de 2014

FASUBRA - Greve de Fachada tende a ser encerrada


A greve deflagrada no dia 17 de março pelas as bases sindicais da Federação de Sindicatos dos Trabalhadores em Universidades Brasileiras (FASUBRA) entra no seu 17º dia sem grandes mudanças na conjuntura pretendida pela ultra-esquerda da entidade.
O prazo para o governo realizar qualquer negociação orçamentária com impacto financeiro se encerra nesta no próximo sábado (5), conforme a Lei nº 9.504/1997, mas até o presente momento não houve qualquer mudança ao que foi posto no Ofício nº 56-GAB/SESu/MEC.
Sindicalista, ativistas e servidores começam a questionar em suas bases o que rumo à greve irá tomar sem a possibilidade de negociação vedada pela Lei Eleitoral, alguns já começam a pregar a saída da greve para evitar a total desmoralização do movimento paredista, outros defendem a manutenção até a copa do mundo.
A grande questão é como irão manter uma greve de fachada por tanto tempo? Pois muitos grevistas já estão retornando ao trabalho, pois já perceberam que manobra tem outros interesses que não são sindicais e sim, político-partidário.
Numa tentativa de conter a debandada do grevista, o Coordenador Geral da Fasubra, Gibran Jordão, integrante do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), publicou na internet um texto fazendo uma análise da atual conjuntura política do país e usa os números do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) para dar a entender que greve está forte seu efeito está se refletindo nas pesquisas. Vejamos uns trechos:
“Segundo pesquisa IBOPE, 65% da população reprovam a política do governo para a educação e 77% reprovam a saúde. Essa mesma pesquisa demonstrou que aprovação do governo Dilma caiu 7 pontos... Quantos pontos mais o governo está disposto a perder nas pesquisas para derrotar a nossa greve?”
O discurso do Jordão nada tem a ver com a batalha do trabalhador das universidades, que há anos luta para ser valorizado, ter um piso salarial digno que garanta a sua sobrevivência e da família, essa batalha independe de pesquisa A ou B.
Prega-se nas assembleias que trabalhador que defende patrão não é digno, é um pelego. Ora! Desde quando trabalhador é inimigo de patrão, desde quando uma categoria composta de advogados, engenheiros, médicos, enfermeiros, nutricionistas e muitos outros profissionais, são inimigos do governo?
Esse discurso, comum aos ultra-revolucionários, está sendo disseminado no meio dos trabalhadores, e quem pensa contrário aos camaradas, sofrem perseguição, pois a falta de respeito com os que discordam é geral, esses trabalhadores estão sendo hostilizados e expulsos do convívio dos colegas, até mesmo nas redes sociais da internet.
A Greve de Fachada, como está sendo conhecida, está sendo um exercício para os partidos nanicos treinarem o seu poder de mobilização das massas que eles têm sob controle.
Até quando o Técnico-Administrativo em Educação (TAE) vai se deixar manipular?
Fonte: Ufalsindical

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