A Diretoria
Executiva da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de
Ensino Superior (Andifes) se reuniu na última terça-feira (25/3) com a FASUBRA, para discutir
sobre os encaminhamos da greve dos técnico-administrativos das Universidades
Federais, deflagrada desde o último dia 17. Os principais pontos de
reivindicações foram conversados, mas a definição a respeito do fim da
paralisação dependerá das assembleias que analisarão a proposta do Ministério
da Educação (MEC).
A audiência com a
Andifes foi solicitada pela Fasubra (Ofício 045/14), que queria dar
continuidade ao processo de interlocução e informação sobre a greve. Os
representantes da categoria reafirmaram a pauta de reivindicação e informaram
sobre o andamento da paralisação.
De acordo com os
sindicalistas, o comando de greve está se instalando, e além do pleito geral,
serão informados aos reitores, em cada universidade, as pautas internas. Eles
explicaram ainda que esta semana acontecerão assembleias para analisar a
proposta do Governo e que um posicionamento será adotado pela categoria.
O presidente da
Andifes, Jesualdo Pereira, os reitores Targino Araújo (UFSCar), Maria Lúcia
Cavalli (UFTM), Carlos Alexandre Netto (UFRGS) e o secretário executivo da
Andifes, Gustavo Balduino, reafirmaram que a Associação respeita o processo
decisório das entidades e mantém a posição de interlocução permanente com a
FASUBRA e os técnicos.
A Andifes destacou
que sempre procurou participar dos grupos de trabalho criados pelo acordo
firmado entre o Governo e a categoria de técnico-administrativo na greve de
2012, e que paralelo a essa interlocução, tem trabalhado para implantação de
projetos de mestrado junto à Capes, que visam a formação e qualificação dos
técnicos, uma das pautas apresentadas pela categoria.
A diretoria
executiva da Andifes afirmou também que o documento do MEC que responde a pauta
da FASUBRA avançou em muitas das reivindicações solicitadas, mas que, além
disso, entende que tem acordo em vigência e que precisa ser cumprido por todas
as partes.
A Andifes reafirmou
o seu posicionamento contrário às 30 horas, bem como esclareceu que a proposta
de Lei Orgânica, elaborada pela Associação, com base na autonomia, remete para
o estatuto de cada universidade a regulação do processos de escolha de
dirigentes, e que, a Andifes defende o fim da lista tríplice para escolha de
reitores.
Fonte: Andifes
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