quarta-feira, 16 de abril de 2014

Dirigente do Sinditest/PR agride aposentado sindicalizado em assembleia



Os filiados do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (SINDITEST/PR), tem vivido um inferno astral com a atual diretoria da entidade, pois os casos de violência aos sindicalizados tem aumentado drasticamente nos últimos dias. Primeiro foi o caso Maurício de Souza, que desqualificou uma servidora sindicalizada, chamando-a de sem-vergona, intrigueira, casuíta, analfabeta, canalha e podre. Esse fato foi publicado AQUI e causou a maior indignação na base sindical da Fasubra, mas até agora não tivemos nenhuma posição da entidade.
Nesta última terça-feira (8) ocorreu outro episódio lamentável envolvendo outro dirigente do Sinditest, desta vez foi o Márcio Palmares, também militante do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), com um aposentado muito conhecido por toda comunidade universitária.
Antes do início da assembleia de greve chegou até o Palmares a informação que o filiado tinha desrespeitado algumas funcionárias do Restaurante Universitário (RU), no domingo (6). O dirigente decidiu de forma autoritária e com a prepotência que lhe é peculiar, expulsar o cidadão do recinto onde seria realizada a assembleia.
O Márcio, nem perguntou ao aposentado o que tinha acontecido, já foi empurrando e o acusando de ter assediado moralmente as mulheres do RU, um dos presentes, interviu e chamou o cidadão que estava transtornado com o grau de violência que foi tratado, mesmo com a situação sob controle, o dirigente insistia em esculhambar o pobre homem que não entendia porque estava sendo agredido e revidava, xingando o seu agressor, não satisfeito, o Palmares impeliu violentamente os dois homens colocando-os definitivamente para fora.

Os dois cidadãos que foram expulsos ficaram do lado de fora, o aposentado muito nervoso queria voltar, mas o colega tentava acalmá-lo e convencê-lo que não valia a pena, quando de repente, o Márcio chegou sorrateiramente e deu um soco no rosto do servidor inativo, a confusão foi retomada, o Gessimiel Germano que também é filiado da entidade, ao se deparar com aquela situação, repreendeu o Palmares dizendo: “...Não se pode agredir pessoas gratuitamente, ainda sendo um aposentado, filiado ao sindicato e com problemas de saúde, ele deve de ser respeitado...” O Youssef Ali, também membro da direção do Sinditest, se aproximou do Germano e o empurrou, esbravejando em alta voz: “Cale a boca, cale a boca...” Mas o servidor replicou dizendo: “Cale a boca você, não sou seu parceiro para me mandar calar a boca, procure os seus parceiros e grite com eles”.
Toda a confusão armada pelos revolucionários, só mostra o lado cruel da política da foice e do martelo implantada no sindicato. A atitude do Palmares deixou indignados muitos servidores, pois o ocorrido não tinha nada a ver com o que estava para ser discutido em assembleia, até porque o senhor que estava sendo acusado e condenado não tinha cometido crime algum, e mesmo que tivesse o Márcio não tem autoridade para proceder da forma que procedeu, assim como a atitude do Youssef.
Como podemos ver ao que tudo indica, as práticas adotadas pela direção do Sinditest, são as mesmas utilizadas nos países de regimes totalitários.
Pelo que estamos vendo, os sindicatos estão deixando de ser dos servidores sindicalizados para se transformarem em comitês eleitorais dos partidorecos de ultra-esquerda que pregam a revolução e a derrubada do governo, nesse circo utópico armado, onde a categoria é massa de manobra, tem um único objetivo, acabar com o sindicalismo brasileiro convertendo-os em movimento revolucionário anarquista.
Como disse Karl Marx: "A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”.
Pensemos nisso!
Fonte: Ufalsindical

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