Os
filiados do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de
Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (SINDITEST/PR), tem vivido um inferno
astral com a atual diretoria da entidade, pois os casos de violência aos
sindicalizados tem aumentado drasticamente nos últimos dias. Primeiro foi o
caso Maurício de Souza, que desqualificou uma servidora sindicalizada,
chamando-a de sem-vergona, intrigueira, casuíta, analfabeta, canalha e
podre. Esse fato foi publicado AQUI e causou
a maior indignação na base sindical da Fasubra, mas até agora não tivemos nenhuma
posição da entidade.
Nesta última terça-feira (8) ocorreu outro episódio
lamentável envolvendo outro dirigente do Sinditest, desta vez foi o Márcio Palmares, também militante do Partido
Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), com um aposentado muito conhecido por toda comunidade universitária.
Antes
do início da assembleia de greve chegou até o Palmares a informação que o
filiado tinha desrespeitado algumas funcionárias do Restaurante Universitário
(RU), no domingo (6). O dirigente decidiu de forma autoritária e com a
prepotência que lhe é peculiar, expulsar o cidadão do recinto onde seria
realizada a assembleia.
O
Márcio,
nem perguntou ao aposentado o que tinha acontecido, já foi empurrando e o
acusando de ter assediado moralmente as mulheres do RU, um dos
presentes, interviu e chamou o cidadão que estava transtornado com o
grau de
violência que foi tratado, mesmo com a situação sob controle, o
dirigente
insistia em esculhambar o pobre homem que não entendia porque estava
sendo
agredido e revidava, xingando o seu agressor, não satisfeito, o Palmares
impeliu
violentamente os dois homens colocando-os definitivamente para fora.
Os dois cidadãos
que foram expulsos ficaram do lado de fora, o aposentado muito nervoso queria
voltar, mas o colega tentava acalmá-lo e convencê-lo que não valia a pena,
quando de repente, o Márcio chegou sorrateiramente e deu um soco no rosto do
servidor inativo, a confusão foi retomada, o Gessimiel Germano que também é
filiado da entidade, ao se deparar com aquela situação, repreendeu o Palmares
dizendo: “...Não se pode agredir pessoas gratuitamente, ainda sendo um
aposentado, filiado ao sindicato e com problemas de saúde, ele deve de ser
respeitado...” O Youssef Ali, também membro da direção do Sinditest, se
aproximou do Germano e o empurrou, esbravejando em alta voz: “Cale
a boca, cale a boca...” Mas o servidor replicou dizendo: “Cale
a boca você, não sou seu parceiro para me mandar calar a boca, procure os seus
parceiros e grite com eles”.
Toda a confusão
armada pelos revolucionários, só mostra o lado cruel da política da foice e do
martelo implantada no sindicato. A atitude do Palmares deixou indignados muitos
servidores, pois o ocorrido não tinha nada a ver com o que estava para ser
discutido em assembleia, até porque o senhor que estava sendo acusado e
condenado não tinha cometido crime algum, e mesmo que tivesse o Márcio não tem
autoridade para proceder da forma que procedeu, assim como a atitude do
Youssef.
Como podemos ver ao
que tudo indica, as práticas adotadas pela direção do Sinditest, são as mesmas
utilizadas nos países de regimes totalitários.
Pelo que estamos
vendo, os sindicatos estão deixando de ser dos servidores sindicalizados para
se transformarem em comitês eleitorais dos partidorecos de ultra-esquerda que
pregam a revolução e a derrubada do governo, nesse circo utópico armado, onde a
categoria é massa de manobra, tem um único objetivo, acabar com o sindicalismo
brasileiro convertendo-os em movimento revolucionário anarquista.
Como disse Karl
Marx: "A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como
farsa”.
Pensemos nisso!
Fonte: Ufalsindical
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