quinta-feira, 3 de abril de 2014

FASUBRA - Semana decisiva para à categoria

O Comando Nacional de Greve (CNG) da Federação de Sindicatos dos Trabalhadores em Universidades Brasileiras (FASUBRA), passados 15 dias desde a deflagração da greve, a categoria ainda não tem nenhuma informação produtiva para que possa dar respaldo a continuidade ao movimento paredista.
No último Informe de Greve (IG Mar-05) mostra que houve um aumento no número de universidades que aderiram ao movimento que hoje correspondem a 33 IFES’s.
Os comandantes do CNG lançaram na segunda-feira (31/3) uma campanha que estão chamando de “guerrilha virtual” com o objetivo de divulgar nas redes sociais da internet a campanha fasubriana.
Alguns cartazes com imagens e mensagens referentes à categoria, foram publicados no Facebook da federação, como também nos vários grupos dos técnicos administrativos espalhados pela rede mundial de computadores, mas pelo número de curtidas e compartilhamentos feitos, ao que tudo indica, a iniciativa não teve o alcance esperado.
A falta de ações mais concretas por parte CNG tem deixado a categoria desconfiada. Os sindicatos filiados a Fasubra levaram suas bases a deflagrar a greve com o discurso de que o objetivo da instalação do movimento paredista era reivindicar um reajuste financeiro nos salários, como também na carreira. Porém, em muitas da adesões os servidores nem sequer tiveram conhecimento da pauta, muito menos da resposta do governo aos pleitos.
Na última sexta-feira (28/3) a Direção Nacional (DN) da federação protocolou no MEC um o Ofício nº 050/14-SEC endereçado ao Ministro da Educação, Paulo Henrique Paim. O documento afirma que a categoria achou insuficiente a proposta apresentada pelo governo e que não aceita negociar pontos que não tenha impacto financeiro.
Pelo que foi posto no citado documento, o único pleito da categoria é aumento nos vencimentos, seja no salário ou em qualquer outra forma de elevar a remuneração dos servidores das universidades.
A Lei nº 9.504/1997 veda negociação orçamentária com impacto financeiro em ano eleitoral, e se houver, ela estabelece uma data limite, 5 de abril.  A categoria tem até sábado para que o governo receba o CNG para discutir e fechar a questão sobre o tema, caso isso não aconteça, a greve entrará num processo de estagnação muito parecido com o que ocorreu em 2011, quando as forças de esquerda da Fasubra, levaram a categoria a uma das maiores derrotas da história do movimento paredista que a federação já sofreu até hoje.
Diante dessa conjuntura não dar para os comandos locais e nacional ficar brincando de greve, pregando a derrubada do governo sem discutir o que se tem em mãos. Não é com cartazes publicados na internet que o movimento paredista vai se fortalecer, mas com ações concretas que garantam a real objetividade desse movimento.  
Clique na imagem para ampliar e confira o documento. 
Fonte: Ufalsindical

Nenhum comentário:

Postar um comentário