O Comando Nacional de Greve (CNG) da Federação de Sindicatos dos Trabalhadores
em Universidades Brasileiras (FASUBRA), passados 15 dias desde a deflagração da
greve, a categoria ainda não tem nenhuma informação produtiva para que possa dar
respaldo a continuidade ao movimento paredista.
No último Informe
de Greve (IG Mar-05) mostra que houve um aumento no número de universidades que aderiram
ao movimento que hoje correspondem a 33 IFES’s.
Os comandantes do
CNG lançaram na segunda-feira (31/3) uma campanha que estão chamando de “guerrilha
virtual” com o objetivo de divulgar nas redes sociais da internet a campanha
fasubriana.
Alguns cartazes com
imagens e mensagens referentes à categoria, foram publicados no Facebook da
federação, como também nos vários grupos dos técnicos administrativos
espalhados pela rede mundial de computadores, mas pelo número de curtidas e
compartilhamentos feitos, ao que tudo indica, a iniciativa não teve o alcance esperado.
A falta de ações
mais concretas por parte CNG tem deixado a categoria desconfiada. Os sindicatos
filiados a Fasubra levaram suas bases a deflagrar a greve com o discurso de que
o objetivo da instalação do movimento paredista era reivindicar um reajuste financeiro
nos salários, como também na carreira. Porém, em muitas da adesões os
servidores nem sequer tiveram conhecimento da pauta, muito menos da resposta
do governo aos pleitos.
Na última
sexta-feira (28/3) a Direção Nacional (DN) da federação protocolou no MEC um o
Ofício nº 050/14-SEC endereçado ao Ministro da Educação, Paulo Henrique Paim. O
documento afirma que a categoria achou insuficiente a proposta apresentada pelo
governo e que não aceita negociar pontos que não tenha impacto financeiro.
Pelo que foi posto
no citado documento, o único pleito da categoria é aumento nos vencimentos,
seja no salário ou em qualquer outra forma de elevar a remuneração dos
servidores das universidades.
A Lei nº 9.504/1997
veda negociação orçamentária com impacto financeiro em ano eleitoral, e se houver,
ela estabelece uma data limite, 5 de abril. A categoria tem até sábado para que o governo
receba o CNG para discutir e fechar a questão sobre o tema, caso isso não aconteça,
a greve entrará num processo de estagnação muito parecido com o que ocorreu em
2011, quando as forças de esquerda da Fasubra, levaram a categoria a uma das
maiores derrotas da história do movimento paredista que a federação já sofreu
até hoje.
Diante dessa
conjuntura não dar para os comandos locais e nacional ficar brincando de greve,
pregando a derrubada do governo sem discutir o que se tem em mãos. Não é com
cartazes publicados na internet que o movimento paredista vai se fortalecer,
mas com ações concretas que garantam a real objetividade desse movimento.
Clique na imagem para ampliar e confira o documento.
Fonte: Ufalsindical
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