No site da Associação
dos Docentes da Ufal (ADUFAL) foi publicado um artigo onde afirma que 90% dos
professores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) paralisaram suas
atividades, atendendo convocação do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições
de Ensino Superior (ANDES/SN).
A informação não
condiz com a realidade, às únicas unidades acadêmicas que paralisaram suas atividades
foram as do sertão do Estado por causa do recesso acadêmico, mas no Campus A.
C. Simões (Maceió) tudo ocorreu dentro da normalidade, com uma ou outra adesão.
Na manhã da última
quarta-feira (9) alguns integrantes da Comissão Local de Mobilização (CLM)
fizeram uma manifestação nos portões de acesso da Ufal, informando a comunidade
universitária da paralisação. O Ato organizado pela Adufal se limitou apenas a
entrega de panfletos e algumas falas isoladas dos solitários comandantes.
No Ato Unificado
organizado pelo Fórum dos SPF’s em Alagoas, onde a Adufal é integrante, a
presença da entidade no evento foi faltosa, pois todos esperavam ansiosos pela
presença de um número considerável de professores, fato que não ocorreu.
O fórum só
conseguiu levar para as ruas pouco mais de quarenta pessoas, dentre estas,
muitos alunos e militantes de partidos. O ato foi uma decepção que poderá levar
os SPF’s a rever as estratégias, pois até agora o esvaziamento do movimento
paredista tem sido preocupante.
Apesar
da
paralização com adesão de “90%” do professorado da universidade, segundo
o site
da entidade representativa, nenhum ato público foi organizado para o
dia, mas na inauguração das novas instalações da Editora da Ufal
(EDUFAL), muitos professores marcaram presença no evento.
O movimento paredista
deste ano está vivendo a era do faz de conta, com paralisações e greves de
fachadas. É preciso repensar o sindicalismo brasileiro.
Fonte: Ufalsindical
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