quinta-feira, 3 de abril de 2014

GREVE UFAL - Assessoria jurídica do sindicato afirma: AGU não tem poder para mandar cortar ponto

Em Assembleia Geral (AG) realizada ontem, terça-feira (1/4), no pátio da reitoria do Campus A. C. Simões, com um pouco mais de 70 servidores, os representantes do Sintufal não esconderam a preocupação de um possível corte de ponto e suspensão dos salários do grevistas, todos os presentes a sessão queriam saber do sindicato qual seria a posição adotada, caso isso viesse ocorrer.
Para aliviar os ânimos, a entidade levou até a AG sua assessoria jurídica, para contestar a recomendação da Advocacia Geral da União (Memorando nº 02/2014/PGF/AGU) que orienta os reitores das universidades a contar o ponto dos grevistas.
O Nivaldo Barbosa, um dos advogados do Sintufal, afirmou que a AGU não tem poder para mandar cortar ponto e nem suspender salário, se trata apenas de um parecer jurídico do órgão do governo e que não existe decisão judicial transitada e julgada declarando a ilegalidade da greve para justificar ato.
Segundo matéria publicada no site do Sintufal, “a atitude da AGU já é de origem inconstitucional por atentar contra autonomia da gestão das universidades”. Mas o artigo não justifica o silêncio da entidade sobre o assunto.
Na sua fala o Coordenador Geral, Emerson Oliveira, sem citar o nome, fez fortes críticas ao blog, alegando que o papel da página eletrônica é desmobilizar a categoria e “detonar a greve”, porém o dirigente “progepiano”, não esclareceu aos presentes porque não informou a categoria a tempo sobre o resultado da audiência que teve com o Reitor, Eurico Lobo, e que se não fosse blog o servidores estariam sem informação alguma, esperando que o sindicato se posicionasse sobre o tema.
O Oliveira, na sua avaliação sobre o blog e não sobre a greve, tentou desqualificar um trabalho sério, feito com responsabilidade e imparcialidade, ele esqueceu que a independência do blogueiro o desobriga a defender posições que para ele não passam de jogo de manipulação da categoria com interesses puramente partidários, onde a categoria está servido de massa de manobra dessa politicagem praticada pelos ultra-esquerdistas inseridos nos sindicatos e nas federação com objetivo de se promoverem as custas do técnicos administrativos da universidades.
A história dirá quem está com a razão.
Fonte: Ufalsindical

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