Em Assembleia Geral
(AG) realizada ontem, terça-feira (1/4), no pátio da reitoria do Campus A. C.
Simões, com um pouco mais de 70 servidores, os representantes do Sintufal não
esconderam a preocupação de um possível corte de ponto e suspensão dos salários
do grevistas, todos os presentes a sessão queriam saber do sindicato qual seria a posição adotada,
caso isso viesse ocorrer.
Para aliviar os ânimos,
a entidade levou até a AG sua assessoria jurídica, para contestar a
recomendação da Advocacia Geral da União (Memorando nº 02/2014/PGF/AGU) que
orienta os reitores das universidades a contar o ponto dos grevistas.
O Nivaldo Barbosa,
um dos advogados do Sintufal, afirmou que a AGU não tem poder para mandar cortar
ponto e nem suspender salário, se trata apenas de um parecer jurídico do órgão
do governo e que não existe decisão judicial transitada e julgada declarando a
ilegalidade da greve para justificar ato.
Segundo matéria
publicada no site do Sintufal, “a atitude
da AGU já é de origem inconstitucional por atentar contra autonomia da gestão
das universidades”. Mas o artigo não justifica o silêncio da entidade sobre
o assunto.
Na sua fala o
Coordenador Geral, Emerson Oliveira, sem citar o nome, fez fortes críticas ao
blog, alegando que o papel da página eletrônica é desmobilizar a categoria e “detonar
a greve”, porém o dirigente “progepiano”, não esclareceu aos presentes porque não
informou a categoria a tempo sobre o resultado da audiência que teve com o
Reitor, Eurico Lobo, e que se não fosse blog o servidores estariam sem informação
alguma, esperando que o sindicato se posicionasse sobre o tema.
O Oliveira, na sua
avaliação sobre o blog e não sobre a greve, tentou desqualificar um trabalho
sério, feito com responsabilidade e imparcialidade, ele esqueceu que a
independência do blogueiro o desobriga a defender posições que para ele não
passam de jogo de manipulação da categoria com interesses puramente partidários,
onde a categoria está servido de massa de manobra dessa politicagem praticada
pelos ultra-esquerdistas inseridos nos sindicatos e nas federação com objetivo de se promoverem as custas do técnicos
administrativos da universidades.
A história dirá
quem está com a razão.
Fonte: Ufalsindical
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