sábado, 5 de abril de 2014

GREVE UFAL ARAPIRACA - 100% de paralisação do campus se converteram em menos de 10%

Alunos reunidos no intervalo das aulas
Na última sexta-feira (29/3) servidores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Campus Arapiraca, aprovaram em reunião com o Comando Geral de Greve (CGG) a adesão a paralisação de 100% da unidade arapiraquense. Passados uma semana, a unidade continua em plena atividade, nem parece que os servidores estão em greve.
Segundo informações de pessoas ligadas a gestão do campus que não quiseram se identificar, afirmaram que “o funcionamento da unidade é de 90%, e não houve intervenção nenhuma da parte da administração, no sentido de pressionar os trabalhadores a voltar ao trabalho, pois uma decisão coletiva da categoria deve ser respeitada”.
Temos informações que alguns trabalhadores estão sendo hostilizados por pessoas que querem a todo custo que a decisão da categoria seja cumprida a risca. Em reunião realizada na manhã de ontem, quinta-feira (3/4), foi dito em alto e bom som, “que quem estivesse na reunião e fosse se posicionar contra o movimento, que ficasse calado ou se retirasse”, tamanho o estado de democratização dos debates em torno do tema.
Em plena comemoração dos 50 anos do golpe militar no Brasil, onde o país viveu uma ditadura implacável, onde os direitos constitucionais dos cidadãos foram usurpados, o congresso nacional foi fechado, governantes foram depostos de seus cargos e expulsos do país, juntamente com centenas de brasileiros, isso sem falar das torturas e mortes de muitos trabalhadores que se opuseram ao regime e dos inúmeros desaparecimentos de pessoas, ainda encontramos numa simples reunião como esta que ocorreu em Arapiraca, práticas não muito diferente das de outrora.
A greve dos servidores das universidades federais tem se tornado uma praça de guerra nas redes sociais, os grupos de ultra-esquerda que é majoritário na direção da federação, promove a maior perseguição às pessoas que discordam do movimento, a ponto de oprimir, assediar moralmente chamando-as de pelegas, agentes do governo infiltrados na categoria e muitos outros absurdos.
Agora eu me pergunto: Voltamos no tempo? Ou queremos implantar novamente um regime totalitário na nossa federação? Pensemos nisso.
Fonte: Ufalsindical

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