Os servidores públicos
federais planejam uma paralisação de advertência ao governo Dilma Rousseff
amanhã em todo o Brasil. Eles reclamam da política de congelamento que Brasília
vem adotando e apontam para um retrocesso igual ao ocorrido no governo de
Fernando Henrique Cardoso, (de 1995 até 2002).
As manifestações devem
ocorrer simultaneamente em todo o país com o mote Dia Nacional de Advertência.
Esta é a primeira vez que as entidades sindicais do funcionalismo federal se
mobilizam unificadamente.
Caso não haja negociação
com o governo, a categoria pode votar por uma greve. Segundo o Sindicato
Nacional dos Funcionários do Banco Central, os dirigentes sindicais do Banco Central,
da Polícia Federal, da Receita Federal, da Defensoria Pública, da Advocacia
Pública e da Gestão Pública entendem que o cenário adverso “exige um movimento
sincronizado e centralizado para evitar o que aconteceu no governo de Fernando
Henrique Cardoso – quando ficaram 8 anos sem reajuste salarial”.
Judiciários
Servidores do judiciário
federal também programam manifestações e paralisações neste mês para pressionar
o governo pela recomposição salarial.
Segundo o Sindicato dos
Trabalhadores do Judiciário Federal no Estado de São Paulo
(Sintrajud-SP), a categoria pede aumento de 50% porque não teria tido reposição
de perdas desde junho de 2006.
A entidade calcula uma
perda de 40% no rendimento dos cerca de 120 mil servidores públicos no país. A
categoria promove nesta semana mobilizações nos cartórios eleitorais das
capitais e promete, caso o governo não dialogue com as entidades de servidores,
uma greve geral no dia 5 de julho – prazo final de registro das candidaturas
para as eleições deste ano. Com o mote “sem negociação não haverá eleição”, os
servidores apostam no congelamento das atividades no período de maior procura
dos servidores.
Fonte: Diário de Itabira
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