quarta-feira, 9 de maio de 2012

Servidores federais planejam paralisação


Os servidores públicos federais planejam uma paralisação de advertência ao governo Dilma Rousseff amanhã em todo o Brasil. Eles reclamam da política de congelamento que Brasília vem adotando e apontam para um retrocesso igual ao ocorrido no governo de Fernando Henrique Cardoso, (de 1995 até 2002).
As manifestações devem ocorrer simultaneamente em todo o país com o mote Dia Nacional de Advertência. Esta é a primeira vez que as entidades sindicais do funcionalismo federal se mobilizam unificadamente. 
Caso não haja negociação com o governo, a categoria pode votar por uma greve. Segundo o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, os dirigentes sindicais do Banco Central, da Polícia Federal, da Receita Federal, da Defensoria Pública, da Advocacia Pública e da Gestão Pública entendem que o cenário adverso “exige um movimento sincronizado e centralizado para evitar o que aconteceu no governo de Fernando Henrique Cardoso – quando ficaram 8 anos sem reajuste salarial”. 
Judiciários
Servidores do judiciário federal também programam manifestações e paralisações neste mês para pressionar o governo pela recomposição salarial. 
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do  Judiciário Federal no Estado de São Paulo (Sintrajud-SP), a categoria pede aumento de 50% porque não teria tido reposição de perdas desde junho de 2006. 
A entidade calcula uma perda de 40% no rendimento dos cerca de 120 mil servidores públicos no país. A categoria promove nesta semana mobilizações nos cartórios eleitorais das capitais e promete, caso o governo não dialogue com as entidades de servidores, uma greve geral no dia 5 de julho – prazo final de registro das candidaturas para as eleições deste ano. Com o mote “sem negociação não haverá eleição”, os servidores apostam no congelamento das atividades no período de maior procura dos servidores.
Fonte: Diário de Itabira

Nenhum comentário:

Postar um comentário