Em assembleia realizada nesta terça-feira (15), pela manhã, no auditório da Reitoria, no Campus A. C. Simões, no Tabuleiro, a categoria docente da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) deliberou pela deflagração de greve por tempo indeterminado, a partir da quinta-feira (17). A decisão referenda encaminhamento do Sindicato Nacional dos Docentes de Ensino Superior (Andes/SN) em reunião realizada no sábado (12), em Brasília, com a participação de representantes de 42 universidades e institutos federais do País.
A plenária decidiu manter-se em assembleia permanente. Já na quinta-feira (17), os docentes fazem, às 9h30, avaliação do movimento, instalação do comando local de greve (CLG) e a elaboração de uma agenda para o movimento paredista. “A ideia é que os campi da Ufal sejam ocupados, durante todo o tempo que durar a greve, com manifestações político-culturais”, disse o presidente da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), professor Antonio Passos.
Durante a assembleia, vários professores manifestaram insatisfação com o andamento das negociações junto ao governo. “Há uma indignação por conta dos salários defasados e em relação às negociações da reestruturação da carreira que vem se arrastando deste o ano passado, em reuniões com o governo sem ter até agora nenhum resultado. O que nos restou foi a alternativa da greve”, lamenta o dirigente.
Segundo ele, a expectativa é que o governo se sensibilize para as reivindicações. “Estaremos abertos à possibilidade de negociações” , adianta, expondo que as negociações vinham ocorrendo com extrema morosidade e o que se espera é que com a deflagração da greve o governo conduza a mesa de negociação com maior celeridade, de forma a possibilitar que o impasse na reestruturação do plano de carreira seja solucionado em tempo hábil de constar na Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano de 2013.
Notificação - Cumprindo a exigência de 48 horas para que a greve seja considerada legal, a Adufal notificou à Reitoria, através de ofício, a deflagração de greve pela categoria, a partir do dia 17 de maio. No ofício, a entidade confirma que as atividades essenciais da instituição serão mantidas, de acordo com negociação a ser firmada entre a Reitoria e o CLG.
Fonte: Adufal
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