terça-feira, 15 de maio de 2012

Seguindo a UFPB, professores da UFCG entrarão em greve no próximo dia 17


Os professores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) aprovaram, em assembleia geral realizada na manhã de ontem, no Centro de Extensão José Farias Nóbrega, greve por tempo indeterminado a partir do próximo dia 17 deste mês. Com a decisão, 1.200 professores paralisarão suas atividades a partir de quinta-feira e 15 mil estudantes ficarão sem aulas. Hoje será realizada uma reunião em Brasília (DF), na sede do Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Superior para que seja oficializada a paralisação.
A reestruturação da carreira docente, prevista no acordo 04/2011, descumprido pelo Governo Federal, com a valorização do piso e incorporação das gratificações e melhorias das condições de trabalho dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), são as principais reivindicações da classe.
Segundo Gonzalo Rojas, presidente dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), a tendência é que a partir de quinta-feira da semana que vem as aulas sejam suspensas.
"Teremos essa reunião na sede do sindicato onde será analisada, em conjunto com a deliberação de outras sessões sindicais, qual será a orientação para a decretação da greve. Pelo que estamos vendo dos resultados das assembleias de todo o Brasil, é muito forte a possibilidade de paralisarmos as atividades em sala de aula, já que o Governo Federal não cumpriu o acordo que nossa categoria tem proposto", destacou o presidente.
Com o cruzamento dos braços dos docentes, os sete campi da UFCG, Campina Grande, Patos, Sousa, Pombal, Cajazeiras, Sumé e Cuité, que totalizam cerca de 15 mil alunos e superam os 1.200 professores, terão suspensas suas atividades, o que poderá proporcionar o atraso no andamento dos cursos dos discentes, caso a paralisação se estenda por mais de um mês. A estudante Ana Mozzer, que cursa o primeiro período de Psicologia, lamenta a paralisação porque irá atrasar o andamento do curso. "Entendemos os anseios dos professores, mas não podemos deixar de ressaltar os prejuízos que os alunos têm com essa decisão", ressaltou.
Fonte: Jornal da Paraíba

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