terça-feira, 15 de maio de 2012

Professores da UFMT entram em greve a partir de quinta-feira e 18 mil alunos ficam sem aula


Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram, na tarde desta segunda (14), entrar em greve por tempo indeterminado a partir de quinta-feira (17 de maio).  Foram 152 votos a favor, cinco abstenções e apenas 03 votos contrários à paralisação.
A categoria quer reajuste salarial de 4%, reestruturação da Carreira Docente e ainda incorporação da Gratificação Específica do Magistério Superior estabelecidos  no acordo assinado em abril de 2011 com o Governo Federal.
Segundo o presidente da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), professor Carlinhos Eilert, o prazo máximo para o cumprimento do acordo seria 31 de março. “A data expirou sem que o governo cumprisse nenhum dos itens”, reclama, observando que o movimento também pretende sensibilizar a sociedade quanto à desvalorização do profissional da educação, “que há mais de 20 anos vem sendo negligenciada por todos os governos”.  Para o sindicalista, é por isso que os professores estariam “no chão da pirâmide hierárquica do serviço público federal”. O menor salário do docente federal hoje é R$ 557, 51, por 20 horas.
Os grevistas inclusive elaboraram uma pauta interna onde reivindicam melhorias do Restaurante Universitário (RU) e da Biblioteca Central, investimentos nos cursos de pós-graduação, especialização, mestrado e doutorado e cobram autonomia universitária e democracia nas relações internas.
Também criticam o modelo produtivista que teria contaminado a produção intelectual na UFMT,  as terceirizações do trabalho na Universidade e as regras do estágio probatório aplicadas aos concursados. A categoria quer ainda o respeito ao Estatuto da instituição, principalmente no ponto em que estabelece a realização de uma Assembleia Geral Universitária por ano.
Fonte: CircuitoMT

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