Os professores da Universidade Federal do
Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
entram em greve a partir da próxima quinta-feira (17). A principal
reivindicação é a reestruturação do plano de carreira, que é levantada pelo
sindicato nacional da categoria, Andes-SN, que aprovou a greve nacional no
último sábado.
Em Assembleia
Extraordinária Geral realizada na tarde desta segunda-feira (14), no auditório
do Setor de Ciências Sociais Aplicadas da UFPR e transmitida para os campi
Litoral e Palotina, os professores deflagraram greve na Universidade a partir
da próxima quinta-feira.
De acordo com a
seção sindical da UFPR, 90% dos cerca de 300 professores presentes na
assembleia aprovaram a greve.
Segundo o diretor
da APUFPR, Fabiano Dalto, o reitor Zaki Akel Sobrinho deve ser notificada
oficialmente da decisão ainda hoje e já na quinta-feira, 72 horas após a
deflagração, os professores paralisarão suas atividades. "Nossa pauta é
uma sequência da pauta da greve do ano passado. O governo federal prometeu
fazer um acordo com a gente até 31 de março, mas até o momento não recebemos
nenhuma proposta", afirmou
Reivindicações
De acordo com o
sindicato nacional, os docentes reivindicam a reestruturação da carreira. A
categoria espera carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis
remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20
horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$
2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de
trabalho.
Os professores
também querem a valorização e melhoria das condições de trabalho dos docentes
nas Universidades e Institutos Federais e atendimento das reivindicações
específicas de cada instituição, a partir das pautas de elaboradas localmente.
A pauta local da
UFPR será elaborada na próxima assembleia geral, que deve acontecer ainda essa
semana. Um ato de lançamento da greve está marcado para a quinta-feira no pátio
da Reitoria da Universidade.
UTFPR
Na UTFPR, dos 90
professores presentes à assembleia, 61 foram favoráveis a greve. De acordo com
o presidente da seção regional na Universidade, Ivo Pereira de Queiroz, o
comunicado e uma pré-pauta local será entregue ao reitor Carlos Eduardo
Cantarelli e as direções setoriais ainda hoje.
"Estabelemos
duas frentes para começarmos a trabalhar, um comando de greve e a comissão de
ética. Estabelemos também a Assembleia Geral de Greve, qualquer mudança nas
negociações, os professores serão convocados para assembleias
extraordinárias", completou.
Fonte:
Banda B
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