quinta-feira, 31 de maio de 2012

Greve atinge 47 instituições federais de nível superior


Professores em greve e alunos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) fazem passeata pela Av. Paulista. (28/05/2012)


Já chega a 47 o número de instituições federais de ensino superior que aderiram à greve iniciada no dia 17 de maio, segundo balanço do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). Dessas, 44 são universidades, do total de 59 federais. A partir desta quinta-feira, professores do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow Fonseca, no Rio de Janeiro (Cefet-RJ), também prometem paralisar suas atividades.
Nesta quarta-feira, segundo o Andes, representantes do sindicato participam da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, onde explicam os motivos da greve e pedem a intervenção dos deputados para a retomada das negociações com o governo. Docentes já estiveram no Senado, onde conversaram com parlamentares e distribuíram uma espécie de kit com informações sobre a mobilização.
Na última segunda-feira, estava prevista uma reunião com o governo para discutir as reivindicações, mas o encontro foi cancelado. A assessoria do Ministério do Planejamento afirma que o governo havia dado o dia 31 de maio como prazo para dar um posicionamento aos docentes, mas eles deflagraram a greve antes. O órgão diz que a reunião foi cancelada porque o governo está reavaliando como tratará a questão.
Entre as reivindicações dos docentes está a reestruturação de um plano de carreira, que teria sido prometido pelo governo federal para março deste ano, com redução de níveis de remuneração (de 17 para 13), variação de 5% entre os níveis e um salário mínimo de 2.329,35 reais referente a 20 horas semanais (atualmente, esse valor é de 1.597,92 reais). Os professores pedem também melhores condições de trabalho e infraestrutura.
Há uma semana, o ministro da Educação, Eloizio Mercadante, concedeu entrevista sobre o assunto, na qual minimizou os problemas de infraestrutura enfrentados por universidades federais e os comparou às "dores do parto". Ele disse ainda que, do ponto de vista das questões salarial e de carreira, não há razões para a paralisação dos docentes. "Não me lembro de nenhuma greve semelhante, sem razão de ser", disse.
Confira a lista completa das universidades e institutos que estão total ou parcialmente paralisados:
Região Norte
- Universidade Federal do Amazonas 
- Universidade Federal de Rondônia
- Universidade Federal de Roraima
- Universidade Federal Rural do Amazonas
- Universidade Federal do Pará
 
- Universidade Federal do Oeste do Pará
 
- Universidade Federal do Amapá
 
- Universidade Federal do Acre 
- Universidade Federal do Tocantins
Região Nordeste
- Universidade Federal do Maranhão 
- Universidade Federal do Piauí
 
- Instituto Federal do Piauí
- Universidade Federal do Semi-Árido
 
- Universidade Federal da Paraíba
 
- Universidade Federal de Campina Grande
 
- Universidade Federal Rural de Pernambuco 
- Universidade Federal de Alagoas 

- Universidade Federal de Sergipe 

- Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
- Universidade Federal do Vale do São Francisco
- Universidade Federal de Pernambuco
Região Sul 
- Universidade Federal do Paraná
- Universidade Federal Tecnológica do Paraná 
- Universidade Federal do Rio Grande 
- Universidade Federal do Pampa
- Universidade Federal de Santa Maria

Região Sudeste
- Universidade Federal do Triângulo Mineiro 
- Universidade Federal de Uberlândia 

- Universidade Federal de Viçosa 

- Universidade Federal de Lavras 

- Universidade Federal de Ouro Preto 

- Universidade Federal de São João Del Rey
- Universidade Federal de Juiz de Fora 

- Universidade Federal de Alfenas 

- Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
- Centro Federal de Educação Tecnológica de MG
- Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais
- Universidade Federal do Espírito Santo
- Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
- Universidade Federal Fluminense
- Universidade Federal do Rio de Janeiro
- Universidade Federal de São Paulo
Região Centro-Oeste
- Universidade Federal do Mato Grosso 
- Universidade Federal de Goiás 

- Universidade de Brasília
- Universidade Federal da Grande Dourados
Fonte: Veja

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Greve dos professores já tem adesão em 45 universidades federais

Professores de 45 universidades federais e dois institutos federais de educação profissional e tecnológica já aderiram à greve da categoria, segundo levantamento do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).
Na segunda-feira (28) o comando de greve tinha uma reunião de negociação marcada no Ministério do Planejamento, mas o encontro foi adiado pelo próprio governo. O sindicato diz que não recebeu nenhuma justificativa para o cancelamento da reunião. A assessoria de imprensa da pasta informou que o encontro foi apenas adiado por razões de "agenda" e será remarcado.
A paralisação teve início há 12 dias e a principal reivindicação dos docentes é a revisão do plano de carreiras. O sindicato defende que o atual modelo não permite uma evolução satisfatória do professor ao longo da profissão.
No ano passado, o governo fechou um acordo com a categoria que previa a revisão do plano de carreiras para 2013, além de um aumento de 4% a partir de março e a incorporação de gratificações. Os dois últimos pontos já foram concedidos, mas o novo plano continua pendente.
O Ministério da Educação (MEC) defende que a greve é “precipitada”, pois há prazo para que a negociação do novo plano seja concluída, já que o orçamento de 2013 só será fechado em 31 de agosto.
Na semana passada, o ministro Aloizio Mercadante fez um apelo para que os professores retomassem suas atividades e justificou o atraso nas negociações por causa da morte, em janeiro, do secretário executivo do Ministério do Planejamento, Duvanier Costa, que era responsável pela negociação salarial de todo o serviço público federal.
Fonte: Agência Brasil

Protesto reúne alunos e professores de universidades em greve no Rio


Centenas de alunos, professores e funcionários de quatro universidades federais do Rio de Janeiro fazem um protesto no final da tarde de segunda feira (28) para pressionar o governo a acatar as reivindicações dos docentes, que estão em greve desde 17 de maio. O  ato acontece na Praça XV, no Centro.
A categoria pede 10 % do PIB para serem investidos na educação, além de novos concursos públicos, aquisição de livros para bibliotecas e reforço de segurança nos arredores dos campus.
Os alunos encontraram uma maneira bem-humorada para o protesto. Usando nariz de palhaço e cartazes, os jovens cantam paródias para chamar a atenção dos governantes. "Não quero tchu, nem quero tcha, quero 10 % para estudar", foi uma das marchas cantadas pelos manifestantes.
Greve nacional
De acordo com o professor de arquitetura da Universidade Federal Fluminense (UFF), Juarez Duayer, o movimento grevista já atinge 46 universidades federais em todo o país. "A nossa paralisação é por tempo indeterminado. Queremos uma reestruturação da carreira docente, que não é valorizada. Estamos sem reajuste salarial há uma década", explica o professor.
Na UFF, segundo os alunos, a greve atinge 70% dos cursos de graduação. A paralisação também foi aderida por alguns professores de cursos tradicionais, como medicina e direito. "Os alunos estão apoiando a causa dos professores. Ainda nesta semana vamos fazer uma assembleia para decidir os rumos do movimento", disse o estudante do quinto período de medicina, Levy Fukuoka.
Os organizadores estimam que cerca de 200 pessoas participaram do protesto, que aconteceu de forma pacífica. A aluna do curso de hisória, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Hana Mariana Ribeiro, diz que o ato foi organizado através das redes sociais. "Pelo Twitter e Facebook, alunos e integrantes dos centros acadêmicos combinaram a manifestação, assim como os cartazes e os gritos de guerra", contou a jovem.
No dia 5 de junho, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) pretende fazer uma marcha nacional rumo a Brasília. O objetivo é levar a pauta de reivindicações ao governo federal.
Fonte: G1

Andes continua como representante sindical de professores universitários federais


A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou legal ato do ministro do Trabalho e Emprego (MTE) que manteve o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) como representante de professores universitários federais.
A Andes disputa a representação com outras entidades, no âmbito do processo de registro sindical. Em 2003, ela obteve o registro definitivo para representar docentes de nível superior. Cinco meses depois, o ato foi suspenso, diante de impugnação de outras entidades sindicais representativas dos professores de rede privada e de recursos administrativos pendentes.
Em setembro de 2008, o Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Federal (Proifes) requereu o registro sindical para representar os docentes do ensino universitário federal.
Na sequência, a Andes pediu ao MTE que restabelecesse seu registro sindical parcial, mantendo a suspensão apenas na parte impugnada, referente aos professores da rede privada. O pedido foi atendido, motivando o mandado de segurança do Proifes, que foi negado pela Primeira Seção.
Unicidade
Para o Proifes, o ato do MTE violaria seu direito líquido e certo porque resultaria, ao final do processo de registro, na negação de sua representatividade sindical. Para que o registro seja aceito, um dos requisitos é que não haja outro sindicato no mesmo nível de outro preexistente.
Para o ministro Benedito Gonçalves, porém, não há ilegalidade no ato do MTE. O restabelecimento parcial do registro da Andes decorreu de requerimento desta e não de ato de ofício do ministro, e a limitação da representatividade da Andes quanto a professores de faculdades privadas não é definitiva, mas apenas enquanto não haja resolução administrativa ou judicial sobre o conflito.
“Isto quer dizer que o procedimento administrativo de registro sindical da Andes não teve fim com a prática do ato impugnado, de onde se conclui não ter havido concessão parcial de registro de forma definitiva, tampouco de alteração da base de representação”, explicou o relator.
“Houve, em verdade, a adoção de medida paliativa por parte da administração pública no curso do procedimento administrativo, que entendeu não ser razoável manter a suspensão integral do registro quando as impugnações diziam respeito tão somente às entidades de ensino privadas, as quais ainda estavam sendo analisadas”, completou.
O ministro ainda afastou a decadência da revisão do ato administrativo do MTE, já que o restabelecimento parcial do registro anterior ocorreu no curso do processo administrativo, quando não se poderia falar mais em decadência.
Fonte: STJ

terça-feira, 29 de maio de 2012

Médicos dos Hospitais Universitários do RN realizam ato público contra MP 568/12


Na manhã desta segunda-feira (28) os médicos lotados nas unidades federais do Rio Grande do Norte realizaram uma manifestação contra a MP 568/12 em frente ao Hospital Onofre Lopes, seguida de caminhada até a Maternidade Januário Cicco.
A Medida Provisória foi publicada no último dia 14 de maio pela Presidência da República, alterando a carreira dos médicos federais, diminuindo em 50% seus salários, além de congelar os adicionais de insalubridade e periculosidade desses profissionais.
O Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior (SintestRN) esteve presente na manifestação, juntamente com o Sindicato dos servidores da administração indireta (Sinai), Sindicato dos trabalhadores em saúde (Sindsaúde) e Sindicato dos Médicos (Sinmed RN).
Durante o ato, os médicos presentes denunciaram que o governo federal não dialoga com a categoria. Para o presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Dr. Geraldo Ferreira, “as unidades federais eram os últimos lugares do estado onde podia se contar com uma infraestrutura mínima para trabalho”, uma vez que “o governo estadual já é omisso com a saúde da população”. E completa: “Continuaremos na luta, até que sejam retirados da MP os artigos que prejudicam os médicos e dizemos não ao massacre dos trabalhadores”.
Vale ressaltar que as entidades sindicais não estão reivindicando aumento salarial, mas protestando contra o corte dos salários que a MP 568 tenta impor. 
Fonte: Sintest-RN

Servidores também podem parar

Depois dos professores e dos alunos, os servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília (UnB) também podem entrar em greve. A categoria aprovou indicativo de paralisação para o próximo dia 11. Apesar de serem movimentos diferentes, ambos pretendem negociar com o Governo Federal a criação de novos planos de carreira para suas categorias. 
Os servidores discutem se entram em greve em nova assembleia marcada para quinta-feira, na Praça Chico Mendes, às 9h30. Os servidores exigem um piso de três salários-mínimos, com 5% de aumento a cada um dos 16 níveis de carreira propostos. 
Além disso, eles querem o reposicionamento dos aposentados que não atingiram o nível máximo da carreira e a equiparação do valor do tíquete-alimentação com os dos poderes Legislativo e Judiciário. Hoje os servidores da UnB recebem um auxílio para refeições de R$ 304, enquanto os servidores do Legislativo e do Judiciário ganham R$ 694 e R$ 704, respectivamente.
Fonte: Jornal do Brasil

Greve no HC suspende mil atendimentos por dia


Há seis anos, Isabel Gregório, 42 anos, viaja de Foz do Iguaçu para Curitiba uma vez por semestre para se consultar no Hospital de Clínicas (HC)da Universidade Federal do Paraná. Desta vez, ela perdeu a viagem de dez horas e meia. Portadora de ataxia de Friedreich, doença que afeta a coordenação motora e o sistema nervoso, Isabel tinha uma consulta marcada para hoje, mas não contava com a paralisação dos médicos do hospital, que começou ontem, deixando mais de mil pessoas sem atendimento. “Moro com dois tios doentes. Deixei um primo cuidando deles para vir pra cá”, diz.
A greve de 300 dos 400 médicos servidores do HC contra a Medida Provisória n.º 568, que reestrutura as carreiras dos servidores federais, reduzindo os salários dos médicos, foi deflagrada ontem e cancelou, além das mil consultas, 21 cirurgias apenas no primeiro dia. A previsão é de que ela dure até quinta-feira. “Os procedimentos eletivos, como cirurgias de hérnia, retirada de amídala e de vesícula e cirurgia plástica foram cancelados segundo critérios éticos e médicos”, afirmou a diretora do hospital, Heda Amarante. Até as 14 horas de ontem, apenas nove cirurgias haviam sido realizadas. A estimativa é de que quatro mil consultas eletivas e 160 cirurgias sejam canceladas durante os dias de greve.
A prioridade durante a greve será o atendimento de pacientes internados, em tratamento oncológico (câncer), em situação de urgência ou emergência e em pós-cirúrgico. A direção garante que quem precisar de exames ou de atendimento pediátrico também será atendido.
Prejudicados
Quem não conseguiu a­ten­dimento reclamou da falta de comunicação do hospital com clínicas e postos de saúde do interior. Muitos perderam a viagem e tiveram de esperar até o fim do dia para voltar às suas cidades. “Só me disseram que vão tentar remarcar minha consulta e me avisar por telefone. O que adiantou a gente vir até aqui?”, questiona Mara Pereira, de Jacarezinho, que trouxe a irmã, Juliana, de 19 anos, para uma consulta de rotina. Juliana sofre de epilepsia e tem acompanhamento no HC a cada três meses.
A direção do hospital recomenda que pacientes agendados até a quinta-feira entrem em contato com a Central de Agendamento para confirmar ou remarcar consultas e cirurgias. Porém, na tarde de ontem a reportagem testou o número de telefone da Central por dez vezes, mas não obteve sucesso em nenhuma das tentativas.
Serviço
Central de Atendimento do HC: (41) 3360-7833. A linha funciona das 7 às 18 horas. A previsão para o reagendamento é de um mês.
Fonte: Gazeta do Povo

Ministério da Educação considera precipitada greve em universidades federais


O Ministério da Educação considera precipitada a greve dos professores das instituições federais de ensino superior. Em nota divulgada no sábado (26), o ministério também nega que o piso salarial dos professores seja de R$ 557,51, como informou o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).
Segundo o ministério, apenas 180 professores em um total de 70 mil, recebem R$ 1.597,92 por uma jornada de apenas 20 horas. “Com o aumento de 4% mais a incorporação das gratificações, o menor salário para um professor, sem nenhum titulo de pós-graduação (doutorado, mestrado ou qualquer especialização) com uma jornada de 40 horas é R$ 2.872,85. Um professor com dedicação exclusiva e título de doutorado recebe um mínimo superior a R$ 7 mil”, disse, no texto, o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins.
De acordo com o ministério, o reajuste de 4% acordado com as representações sindicais, foi cumprido por força de uma medida provisória, assinada pela presidente Dilma Rousseff, no dia 11 deste mês, e publicada no Diário Oficial da União no dia 14. O ministério argumenta que esse reajuste foi definido antes, portanto, da deflagração do movimento grevista, e com efeito retroativo a março.

Quanto ao Plano de Carreira, as negociações se desenvolvem no âmbito do Ministério do Planejamento, e sua implementação é para 2013, diz o Ministério da Educação.
A greve nacional das universidades federais começou no último dia 17. Segundo o Andes, o movimento continua até que o governo apresente uma proposta para análise da categoria.
Fonte: Agência Brasil 

domingo, 27 de maio de 2012

Um mapa da greve dos professores no Brasil


O mapa das IFES que se encontram em greve mostra muitas coisas, além da disseminação nacional da greve dos professores das universidades públicas federais. Algumas outras informações devem ser acrescentadas: a UFGD e a UFSM também entraram em greve. No caso da UFG, o movimento grevista tem se instalado em vários campis do interior e não chegou à capital.
A Adufg pertence ao quadro das Proifes e, pressionada pelo movimento grevista nacional, indicou o dia 11/6 como data de início da greve, data em que se espera que uma greve geral do funcionalismo público se deflagre. Eis aqui o primeiro exemplo em que a base pode passar por cima da direção Proifes-PCdoB.
Quanto às demais Universidades que não estão em greve, entendo que uma parte da explicação encontra-se no fato de que muitas delas não estão mais vinculadas ao Andes, ou seja, se distanciaram do sindicalismo combativo para aderirem ao sindicalismo chapa branca. 
Várias das Ads dessas universidades estão ligadas ao Proifes: UFRGS, UFCSPA, UFMS, UFSCar, UFRN, UFBA e UFC. Dessas aí, soube que na UFRN a base está pressionando à diretoria pelega do PT por greve. 
A assembléia deverá ocorrer no dia 30/5 e teremos aqui um segundo exemplo em que a base passa por cima das decisões da direção Proifes-PT. No caso da UFSC, a APUFSC saiu do Andes sem filiação à nenhuma entidade nacional e com a atual direção é muito difícil sair qualquer tipo de greve. O mesmo ocorreu com a Apubh que representa os prof. da UFMG, mas pelo que pude notar irão discutir a possibilidade de deflagrar greve. 
A UNILAB parece que está se integrando ao sistema Proifes junto com a UFC na ADUFC e encontra-se no rol de IFES recém-criadas com muitos docentes em estágio probatório, o que dificulta a organização. UFPel e Unifei pertencem à base do Andes, mas não conseguiram emplacar a greve. No caso da UFPel, soube que estão organizando mobilizações/paralisações semanais. UFFS: acabou de criar a seção sindical do Andes, mas não há nada de mobilização. Esta Universidade está localizada em cinco campi e em três estados, o que dificulta sobremaneira a organização dos docentes que se encontram, na sua quase totalidade, em estágio probatório. UFABC está com indicativo de greve para o dia 31/5 (pertence à base do Andes). UNILA: os docentes possuem uma associação local e deflagraram greve.
Fonte: Blog Almoço das Horas

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Professores de todos os campi da UFMT aderiram à greve, diz Sindicato


A Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat) informou nesta quarta-feira (23) que todos os campi da universidade federal estão em greve. O campus de Rondonópolis, cidade 218 km distante de Cuiabá, que tem um sindicato independente, também declarou adesão ao movimento grevista dos professores.
De acordo com Antônio Gonçalves Vicente, presidente da Adufmat de Rondonópolis, a categoria já estava em greve desde a última quinta-feira (17). Porém, os professores se reuniram nessa terça-feira(22) para deliberar sobre a pauta local. “Estamos em conformidade com a reivindicação nacional dos professores. Mas, também estamos nos reunindo para discutir a pauta local, daqui de Rondonópolis, já que o sindicato é independente do de Cuiabá”, relatou o sindicalista.
Em assembleia com os professores do Campus Universitário do Araguaia, o secretário da Adufmat, Adenil Claro, relatou que na reunião os professores ratificaram que estão em greve junto com a categoria de Cuiabá. “Hoje todos os campi da UFMT estão em greve”, afirmou.
Após se reunirem em um comando de greve local para avaliar a situação do movimento, os sindicalistas informaram que a categoria está unida na adesão da greve no estado. “Cerca de 45 instituições estão paralisadas no Brasil. Em Mato Grosso, 100% dos campi estão paralisados”, confirmou Tomás Boaventura, professor do departamento de história da UFMT.
Os 1,6 mil professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) devem se reunir nesta quinta-feira (24) para avaliar o andamento da greve geral da categoria. A paralisação da UFMT faz parte de uma mobilização nacional.
Segundo a assessoria da Adufmat, não estará em pauta nesta reunião o fim do movimento, uma vez que nenhuma proposta foi feita aos profissionais. “A greve continua. Não temos nenhuma previsão de término. Vamos apenas analisar o andamento do movimento”, disse ao G1 o presidente da Adufmat, Carlos Eilert.
A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia Cavalli Neder, afirmou em entrevista ao G1 que concorda com as reivindicações dos professores que decidiram entrar em greve, por tempo indeterminado. “Entendemos as reivindicações dos professores como justas”, declarou a reitora. Ela também admitiu que o salário atual do professor está “defasado”. No entanto, ela acredita que a greve vai atrasar o calendário escolar prejudicando os 1.600 docentes e quase 20 mil acadêmicos. A reitora confirmou presença na assembleia desta quinta-feira.
Revindicação
A categoria cobra do governo federal que seja cumprido um acordo assinado em abril de 2011. O acordo garante reajuste salarial de 4%, incorporação da Gratificação Específica do Magistério Superior (Gemas) e reestruturação da Carreira Docente.
Para resolver este impasse, a presidente Dilma Rousseff publicou no Diário Oficial da União uma Medida Provisória que reajusta os salários dos servidores públicos federais. Segundo o governo, os aumentos serão retroativos ao mês de março deste ano. No entanto, os professores alegam que a medida não contempla a criação do chamado Plano de Cargo, Carreira e Salário (PCCS).
Sem aulas
Conforme dados do Sindicato Nacional dos Docentes de Ensino Superior (Andes), os professores de 44 das 59 universidades federais do país estão em greve e cerca de um milhão de estudantes estão sem aulas.  O Ministério da Educação deve se reunir na próxima semana com representantes da categoria para buscar uma solução para acabar com a greve.
Ameaça de greve
Os técnicos da UFMT, bem como os técnicos das instituições federais de todo o país, também podem iniciar uma greve no mês de junho. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação da UFMT (Sintuf), Benedito Boaventura, os profissionais esperam até o dia 30 de maio para que a presidente sancione um acordo firmado com o Ministério do Planejamento. “Queremos que eles cumpram o acordo da greve de 2007. Reivindicamos três salários mínimos como piso para a categoria, 5% entre um nível e outro, reposicionamento dos aposentados, além do pagamento do Valor Básico Complementar (VBC)”, disse ao G1.
Fonte: Portal G1

Greve das universidades federais continua, afirma Andes


Depois do apelo feito pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para que os professores das instituições federais de ensino superior suspendam a greve, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) declarou, no fim da tarde de hoje, que a paralisação continua até que o governo apresente uma nova proposta para suas reivindicações.
A presidente do Andes, Marina Barbosa, afirmou que o fato de o ministro ter feito o apelo demonstra a força da greve, que já conta com a adesão de 44 instituições, apoio de estudantes e discussão entre os docentes. De acordo com Marina, não houve nenhum fato novo que alterasse o curso da paralisação.
“O debate está acontecendo desde agosto de 2010. O dia 31 de março era o prazo definitivo para o governo apresentar a reestruturação da carreira, fechado a partir de um acordo emergencial feito em agosto de 2011. O processo corrido não justifica o atraso que ocorreu, nem a posição irredutível que o governo tem mantido na mesa de negociação. Não apresentaram nenhuma proposta”.
Os professores ganharam aumento de 4% e incorporação de algumas gratificações retroativas a março. Porém, Marina diz que a promessa de reestruturação da carreira não foi cumprida.
“Estamos há praticamente dois anos negociando e não há predisposição do governo em movimentar suas peças no tabuleiro. E as condições de trabalho estão precarizadas, com muita crise ocorrida no processo de expansão das universidades”, disse.
A greve nacional das universidades federais começou no último dia 17. Segundo o Andes, o movimento continuam até que o governo apresente uma proposta para ser levada às assembleias para análise da categoria.
Entre as revindicações dos professores está a incorporação de gratificações, acréscimo de titulação, melhores condições de trabalho e restruturação do plano de carreira nos campi criados com o Reuni.
Os professores também pedem aumento do piso salarial dos atuais R$ 557,51 para R$ 2.329,35, valor calculado pelo Dieese como salário mínimo para suprir as necessidades previstas na Constituição Federal. 
Fonte: Agência Brasil

Atitude de Mercadante demonstra a força da greve


A greve dos docentes ganha força a cada dia e já são 44 instituições federais de ensino paradas, que são base de 48 seções sindicais filiadas ao ANDES-SN. Uma demonstração da força da mobilização está no apelo feito pelo ministro da Educação, Aloizio Mercante, na tarde desta quarta-feira (23), para que os professores voltassem para sala de aula. 
“A coletiva do ministro mostra que ele reconhece a força da nossa greve”, argumentou a presidente do ANDES-SN, Marina Barbosa. Na entrevista que deu à imprensa, que foi ao ar ao vivo pelo canal NBR, Mercadante afirmou que os professores foram precipitados, já que termina em agosto o prazo legal para previsões no orçamento de 2013. 
Em resposta ao ministro, Marina Barbosa lembrou que o processo de negociação perdura desde agosto de 2010 e que a proposta apresentada pelo governo em dezembro daquele ano é a mesma do dia 15 de maio passado, quando houve a última reunião do GT carreira, criado para negociar o plano de carreira.
“O governo, na verdade, finge que negocia. Descumpriu acordo assinado com as entidades que previa o trabalho conclusivo sobre a reestruturação da carreira em 31 de março. Escuta os nossos argumentos, diz que eles enriquecem o debate, mas, ao final, mantém a mesma posição, contrariando, às vezes todas as outras partes representadas no grupo de trabalho”, contra-argumentou Marina.
“Ao contrário do que disse o ministro, o movimento dos professores não foi precipitado, estamos presentes em todos os espaços de negociação desde 2010, apresentando propostas e cobrando respostas do governo. E, até mesmo as correções ajustadas no ano passado para vigorar em março deste ano só se tornaram realidade, com a MP 568/12, depois que a categoria deliberou, no dia 15 de maio, que entraria em greve no dia 17.”, contestou a presidente do ANDES-SN. “A categoria está indignada, tanto que a greve explodiu em todo o país”, afirmou.
Negociações
Para Marina, a fala de Mercadante, ao invés de fazer os professores voltarem para sala de aula, vai aumentar a indignação de quem ainda não parou. “A nossa greve é justa, legítima e está sendo construída pela base. Entendemos a posição do ministro, mas quem decidirá sobre os rumos da greve será a categoria e ela está insatisfeita não só com as protelações constantes em relação à aprovação do plano de cargos e salários, como com a falta de infraestrutura nas nossas universidades federais”, adiantou.
A presidente do Sindicato Nacional disse, ainda, esperar que o governo, na reunião do GT carreira da próxima segunda-feira (28), receba o ANDES-SN com disposição efetiva de negociar. “Mesmo em greve, fomos recebidos por todos os governos, dos militares a Fernando Henrique Cardoso, esperamos da presidente Dilma a mesma atitude democrática”, argumentou. 

Veja, aqui, o quadro atualizado das instituições federais em greve.


Fonte: Andes

quarta-feira, 23 de maio de 2012

UFF adere à greve que já paralisa 42 universidades federais do país


Professores da Universidade Federal Fluminense (UFF) entram em greve hoje de manhã. A decisão de aderir ao movimento que já paralisou as atividades em 42, o correspondente a 74%, das 59 universidades federais do país, foi tomada em reunião na semana passada, mas anunciada apenas ontem. A UFF conta com 86 cursos de graduação presencial em unidades instaladas em nove municípios do estado, onde estudam cerca de 32,7 mil alunos.
No dia em que a UFF paralisa suas atividades, professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) promovem assembleia para definir se irão integrar o movimento. A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e a Unirio já estão em greve desde sexta-feira passada.
A paralisação foi iniciada na última quinta-feira, com a adesão de professores de 29 instituições federais de ensino - 27 universidades e dois institutos -, segundo a Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes). A categoria pleiteia carreira única, com 13 níveis de remuneração e variação de 5% entre estes níveis, incorporação das gratificações e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.
De acordo com Aloísio Porto, do Comando de Greve da Andes, com o atual plano o professor precisa atuar por quase 30 anos para alcançar o topo da carreira. A insatisfação da categoria, segundo o sindicalista, explica a adesão ao movimento, que levou ontem à paralisação das atividades na Universidade de Brasília (UnB), da Federal de Juiz de Fora (UFJF) e da Federal do Pampa (Unipampa).
O Ministério da Educação informou, em nota, que uma medida provisória, publicada no Diário Oficial no último dia 14, assegurou o reajuste à categoria de 4% retroativo ao mês de março, além das gratificações específicas do magistério superior e de atividade docente do ensino básico, técnico e tecnológico. Com relação ao plano de carreira dos professores e dos funcionários das universidades federais, ainda segundo a assessoria de imprensa, a negociação prevê sua aplicação somente a partir de 2013.
Fonte: O Globo

terça-feira, 22 de maio de 2012

Professores da UFRJ aderem à greve nacional; pelo menos 41 universidades estão paradas


Os professores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) decidiram, nesta terça-feira (22), entrar em greve por tempo indeterminado. Mais cedo, os professores de cinco campi da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) também anunciaram a adesão à paralisação nacional organizada pelo Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior). Até o momento, 41 universidades estão paradas, além de 3 institutos federais.
Segundo o Andes-SN, a categoria luta pela reestruturação da carreira de docente e por melhores condições de trabalho.
O presidente da Adufrj (Associação dos docentes da UFRJ), Mauro Iazi, acreditava na aprovação da greve mesmo antes da assembleia.  “Vivemos a contradição da expansão do ensino superior, sem recursos para acontecer. É preciso a regulamentação do plano de cargos, carreiras e salários, a reestruturação da carreira, a valorização do professor”, declarou.
Na UFF (Universidade Federal Fluminense), os professores entram em greve hoje. Uma assembleia está marcada para as 14 horas no auditório da Faculdade de Educação para traçar os rumos do movimento grevista. Às 16 horas, os professores fazem manifestação na Praça do Araribóia, em frente à Estação das Barcas em Niterói.
Fonte: Uol

Professores da Unifesp aderem à greve nacional


Reunidos em assembleia, os professores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) decidiram hoje (22) aderir à greve nacional da categoria deflagrada na última quinta-feira (17). Os professores da Unifesp paralisam as atividades a partir de amanhã (23). A instituição tem seis campi e apenas os docentes de Guarulhos ainda não aprovaram a paralisação.
Uma nova assembleia geral está prevista para a próxima terça-feira (29). Os professores reivindicam melhorias no atual plano de carreira. “Nós aguardamos agora a proposta que o governo deve apresentar na próxima segunda-feira”, disse a presidenta da Associação dos Docentes da Unifesp, Virgínia Junqueira. Procurada, a reitoria da Unifesp disse, via assessoria de imprensa, que não irá se pronunciar sobre a paralisação.
A Unifesp tem 1.213 docentes em seu quadro. No vestibular 2012, a instituição ofereceu 2.869 vagas. Atualmente, a instituição conta com 9.430 alunos matriculados nos cursos de graduação e 3.144 nos cursos de pós-graduação stricto sensu (doutorado, mestrado e mestrado profissionalizante) e 5.847 na pós-graduação lato sensu (especialização e aperfeiçoamento).
Fonte: Agência Brasil

Sobe para 41 o número de unidades federais de ensino superior em greve


Professores da UFPE em assembleia votando pela greve por tempo  indeterminado

Os docentes das universidades federais de Brasília (UnB) e de Juiz de Fora (UFJF) aderiram ontem segunda-feira (21) à paralisação nacional proposta pelo Sindicato Nacional dos Docentes de Ensino Superior (Andes). A greve não tem previsão para acabar.
Com as novas adesões, chega a 41 o número de unidades de ensino superior paralisadas, atingindo 37 universidades e institutos tecnológicos de todo o Brasil. Até a sexta-feira, quando foi divulgado o último balanço pela Andes, a greve atingia 39 unidades de 35 universidades e institutos.
Os professores reivindicam um plano de reestruturação da carreira, que teria sido prometido pelo governo federal para março deste ano. Entre as reivindicações está a redução de níveis de remuneração (de 17 para 13), variação de 5% entre os níveis e um salário mínimo para a carreira de 2.329,35 reais referente a 20 horas semanais (atualmente, esse valor é de 1.597,92 reais). Os professores pedem também melhores condições de trabalho e infraestrutura.
Por meio de nota, o Ministério da Educação (MEC) afirmou que o reajuste salarial de 4% - acertado com as entidades do setor em agosto de 2011 - está garantido por medida provisória, publicada no último dia 14 no Diário Oficial da União. O reajuste será retroativo ao mês de março. Já com relação ao plano de carreira dos professores e funcionários, o MEC diz que a negociação prevê a aplicação da medida somente em 2013.
Confira a lista de universidades que estão total ou parcialmente paralisadas:
Região Norte
- Universidade Federal do Amazonas 
- Universidade Federal de Rondônia
- Universidade Federal Rural do Amazonas
- Universidade Federal do Pará / Central
 
- Universidade Federal do Pará / Marabá
 
- Universidade Federal do Oeste do Pará
 
- Universidade Federal do Amapá
 
- Universidade Federal do Acre
 
Região Nordeste
- Universidade Federal do Maranhão 
- Universidade Federal do Piauí
 
- Instituto Federal do Piauí
- Universidade Federal do Semi-Árido (Mossoró)
 
- Universidade Federal da Paraíba
 
- Universidade Federal da Paraíba / Patos
 
- Universidade Federal da Paraíba / Cajazeiras
 
- Universidade Federal de Campina Grande
 
- Universidade Federal Rural de Pernambuco
 
- Universidade Federal de Alagoas
 
- Universidade Federal de Sergipe
 
- Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
- Universidade Federal do Vale do São Francisco
- Universidade Federal de Pernambuco
Região Sul 
- Universidade Federal do Paraná
- Universidade Tecnológica Federal do Paraná 
- Universidade Federal do Rio Grande 
Região Sudeste
- Universidade Federal do Triângulo Mineiro 
- Universidade Federal de Uberlândia
 
- Universidade Federal de Viçosa
 
- Universidade Federal de Lavras
 
- Universidade Federal de Ouro Preto
 
- Universidade Federal de São João Del Rey
- Universidade Federal de Juiz de Fora
 
- Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
- Instituto Federal de Minas Gerais
- Universidade Federal do Espírito Santo
- Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Região Centro-Oeste
- Universidade Federal do Mato Grosso 
- Universidade Federal do Mato Grosso / Rondonópolis
 
- Universidade Federal de Goiás – Campus do Catalão
 
Distrito Federal
- Universidade de Brasília
Fonte: O Globo