O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) decidiu reafirmar o caminho de manutenção da greve nas universidades federais. O comunicado veio após uma rodada de assembleias realizadas na última semana pelos sindicatos locais – 17 decidiram manter a greve e 13 votaram pelo fim das paralisações.
Em nota, o Andes cobrou "intensificar as ações juntos ao executivo e legislativo, em nível local e nacional pela reabertura das negociações”, além de “estabelecer agendas de contatos com os parlamentares nos estados”. Na semana anterior, a entidade havia admitido, pela primeira vez, dar fim à greve, em alguns casos iniciada há quase quatro meses.
Decidiram permanecer em greve os professores das universidades federais de Alagoas, Amazonas, Pará, Sergipe, Goiás (campos de Jataí), Mato Grosso (campus Rondonópolis), Mato Grosso do Sul, Uberlândia, Viçosa, Ouro Preto, São João Del Rey, Paraná, Rio Grande, Pelotas e Santa Maria, além da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais.
Decidiram pelo fim da greve as universidades federais de Roraima, Campina Grande (campus Central), Pernambuco, Goiás (campus Catalão), Triângulo Mineiro, Juiz de Fora, Lavras, Itajubá, Alfenas, Rio de Janeiro e São Paulo, além da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e da Federal Fluminense.
As universidades realizaram outra rodada de assembleias entre amanhã (11) e quinta-feira (13) pra avaliarem os resultados das decisões.
Na última semana, o Ministério da Educação (MEC) informou que 27 universidades haviam encerrado a greve, além de dez campi isolados. O governo federal encaminhou proposta ao Congresso de aumento entre 25% e 40% aos docentes, a depender do nível de ensino, até 2015. Os recursos investidos serão de R$ 4,2 bilhões.
Fonte: Rede Brasil Atual
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