Risonilda Costa avalia a greve como positiva
Durante o período em que estivemos greve, pude perceber que a categoria é aguerrida e tem folego para fazer o trabalho, mesmo diante das dificuldades que temos dentro da nossa universidade.
Sinto-me orgulhosa de fazer parte de um grupo de pessoas que pensa diferente e age diferente. Fomos atacados de todas as formas e de todos os lados durante a greve, pelos que eram contrário ao movimento grevista. Tentaram, de forma caluniosa, desqualificar a competência dos que queria fazer a greve, mas resistimos e estamos aqui firmes e fortes para continuar nossa jornada de lutas, com o compromisso com a ética e acima de tudo, com a verdade e a transparência.
Agradeço a todos por terem acreditado na luta, por terem visto nela, o único caminho para chegarmos ao nosso objetivo. Infelizmente não tivemos êxito perante este governo, mas tivemos um movimento forte, coeso e verdadeiro. É lamentável que alguns desertores que estiveram todo tempo engajados na luta, agora no final, estranhamente, se levantaram contra, questionando as estratégias, e até mesmo, a conduta adota pelo Comando Local de Greve. Porém a categoria, de forma avassaladora, respondeu com muita convicção, de que lado estavam e optaram em ficar do lado verdade, do lado dos que acreditaram até o fim.
A greve acaba, mas a luta vai continuar porque temos muito o que fazer. É preciso que todos, efetivamente participem das assembleias convocadas pelo Sindicato, pois essa é uma das formas de saber quais as políticas que estão sendo desenvolvida para o crescimento intelectual e social dos filiados e, como e em que está sendo aplicado o dinheiro da categoria.
Enfim, continuaremos defendendo a moralização do sindicato e acreditando que ainda é possível trabalhar de forma séria, para que o sindicato possa, de uma vez por toda, trabalhar para defender cada filiado de todo tipo de perseguição e não se calar diante das investidas arbitrárias da gestão para com o servidor.
“O verdadeiro sindicalista não teme a nada nem a ninguém simplesmente luta”. (Risonilda Costa)
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