No dia nacional de luta contra o PLC 79/11, em apreciação no Senado Federal, que abre espaço para uma privatização gradativa dos Hospitais Universitários, a tarde foi de protesto na UFSM. Uma caminhada que envolveu dezenas de servidores técnico-administrativos da UFSM, da UFRGS, de estudantes, e de lideranças de outros sindicatos de Santa Maria, partiu da frente do prédio da reitoria por volta de 14h e se dirigiu até a frente do Hospital Universitário (HUSM).
Durante a marcha, que passou pelo Centro de Ciências Rurais, o trânsito sobre a ponte que corta o campus chegou a ser interrompido por alguns minutos para que panfletos pudessem ser distribuídos aos motoristas, através dos quais todos são conclamados a pressionar os senadores a votarem contra o projeto de lei.
Poucos minutos antes da caminhada partir, em sua chegada ao prédio da Administração Central, o reitor, professor Felipe Müller, foi instado a falar. O dirigente da UFSM ressaltou que reafirmava a sua posição, que é contrária ao projeto de lei que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebseth), desde que essa posição foi tirada por unanimidade em reunião do Conselho Universitário, quando o atual projeto atendia por MP (Medida Provisória) 520. Müller disse ser contrário à existência de servidores contratados fora do Regime Jurídico Único, formato trazido tanto pela MP como pelo PLC 79, que prevê contratações pela CLT.
No ato público em frente ao HUSM, diversas lideranças sindicais se manifestaram, sendo algumas vinculadas ao Sindicato da Alimentação e dos Telefônicos. A atividade contou com apoio de entidades como a SEDUFSM, Cpers Sindicato, ASSUFRGS, CUT Regional, Coletivo Barricadas Abrem caminhos, entre outras.
Fonte: Sindufsm
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