A greve nacional dos bancários completou 9 dias nesta quarta-feira (5), e conseguiu atingir todos os 26 Estados e o Distrito Federal. A categoria paralisou 7.950 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados, de acordo com balanço feito pela Contraf – CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro).
Só em São Paulo e região, 773 bancos estão parados. Os trabalhadores da capital paulista decidiram manter a greve por tempo indeterminado, em assembleia realizada na última segunda-feira (3), já que, segundo o sindicato, a Fenaban (Federalção Nacional dos Bancos) ainda não apresentou uma proposta.
A categoria está de braços cruzados desde o dia 27 de setembro, após rejeitar proposta dos bancos de um aumento real nos salários de 0,56%. Os bancários querem aumento real de 5% sobre os salários. Já foram realizadas cinco rodadas de negociações. Além do pedido de aumento, os bancários também têm outras exigências como a maior participação nos lucros.
O Comando Nacional dos Bancários, da Contraf-CUT, orientou os sindicatos a intensificarem as ações para mobilizar os bancários e ampliar a greve em todo o país.
Carlos Cordeiro, presidente da confederação, disse que a categoria manterá o diálogo para retomar as negociações.
- Mantemos nossa disposição de diálogo e, para tanto, o Comando Nacional está de plantão em São Paulo, para retomar o processo de negociações com os bancos. Queremos uma proposta decente para valorizar o trabalho dos bancários.
A presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, afirma que os patrões é que levaram os funcionários a entrar em greve.
- Os banqueiros, ao apresentar proposta insuficiente à categoria, apesar de acumularem lucros 20% maiores, levaram os trabalhadores à greve. Assim, são eles que têm a responsabilidade de colocar um fim à paralisação.
Fonte: Portal R7
Nenhum comentário:
Postar um comentário