Em assembleia, nesta quinta-feira (28),
primeiro dia de greve, os professores da Ufal realizaram assembleia em que
discutiram a conjuntura, avaliaram o movimento e organizaram uma agenda de
atividades que inclui nova assembleia na quarta-feira (3), reuniões com os
professores dos campi do interior do Estado, palestras, projeção e discussão de
filmes, atividades culturais e a participação dos docentes em atos públicos.
Segundo registro no livro de presença, 84 professores participaram da
assembleia.
Já nesta sexta-feira (29) - Dia de
Paralisação Nacional –, os professores participam de atos organizados pelas
centrais sindicais contra a terceirização e os demais projetos que retiram
direitos dos trabalhadores.
Às 7h, os docentes vão participar do ato organizado
pela CUT, CTB, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas
(Fetag), trabalhadores da educação estadual e de outros setores do
funcionalismo público, a ser realizado na esquina da Avenida Comendador Gustavo
Paiva e a Avenida João Davino, no bairro Mangabeiras. Às 10h30, os docentes
participam do ato organizado pela CSP-Conlutas, junto com o Sindicato dos
Trabalhadores da Ufal (Sintufal) e o DCE, no Calçadão da Rua do Comércio.
Na segunda-feira (1º/06) os
integrantes do CLG fazem reunião às 14h, em Delmiro Gouveia, e na terça-feira
(2), às 10h, em Arapiraca, tendo como pauta a análise de conjuntura; a pauta de
reivindicações da greve e a organização nos campi.
Atividades essenciais - Considerando que o
trabalho docente envolve atividades essenciais, o Comando Local de Greve (CLG)
apresentou proposta de enviar ofício aos diretores de unidades acadêmicas para
que estes encaminhem até o dia de 5 de junho informações sobre as atividades
que já estavam programadas antes da deflagração da greve como congressos,
simpósios, bancas de concurso e de defesa de TCC, dissertações e teses;
pesquisas com datas de conclusão definidas e algumas atividades do Hospital
Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA). Outras demandas deverão ser encaminhadas
para serem analisadas pelo CLG e deliberadas em assembleia.
Os eixos que devem nortear a definição dos
serviços essenciais a serem mantidos durante a greve vão constar num documento
elaborado pelos integrantes do CLG e posteriormente divulgado.
De acordo com o que foi deliberado na
assembleia devem ser suspensas durante o período da greve as atividades
docentes diretamente ligadas ao ensino, em sala de aula, seja na graduação,
pós-graduação, tanto presencial como à distância.
Fonte:
Adufal
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