A assembleia tinha por indicativo a deliberação do
22º Congresso da Fasubra, que orientou as bases sindicais a realizarem uma
mobilização pela greve no dia 28, porém com o acirramento da conjuntura, a
aprovação das medidas provisórias 664 e 665, além da anterior aprovação da lei
das terceirizações, a categoria se viu pressionada por uma contra ofensiva
definindo por uma greve a partir do próximo dia 28. Se não fosse bastante, não
são poucas as declarações da equipe econômica do governo Dilma, que afirmam que
esse é só o início dos ajustes que eles julgam por “necessários” para
equilibrar as contas governamentais. Ou seja, vem mais por aí.
Paralelo a essas investidas no campo da política,
as negociações entre Fasubra e o MEC não avançam, sob a alegação do
contingenciamento financeiro que comprometeu as verbas para a educação pública.
Daí então, pautas como racionalização dos cargos, auxilio alimentação e a
constituição de uma data base, por exemplo, ficam completamente comprometidas.
“Os técnicos estão sendo obrigados a entrar em
greve, estamos sentindo no bolso os efeitos da nossa defasagem salarial. Esses
efeitos nos impõe a tarefa de construir essa greve unificada, rumando a uma
greve geral em defesa dos direitos do trabalhador”, afirma Ellen Vilar,
Coordenadora de Comunicação do Sintufepe.
Na atividade ainda foram eleitos os seis
delegados da UFPE que representarão a categoria na plenária nacional da
federação, que acontece entre os dias 23 e 24 deste mês. E ainda foi aprovada a
realização de uma nova assembleia no dia 26 de maio, para avaliar o resultado
da plenária nacional, além de planejar a organização do movimento paredista.
Fonte: Sintufepe
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