Os
professores das Instituições Federais de Ensino optaram por deflagrar uma nova
greve a partir do dia 28 de maio. A decisão foi tomada no último sábado
(16), durante uma reunião do Sindicato Nacional dos Docentes das
Instituições de Ensino Superior (ANDES), em Brasília (DF).
A
greve nacional foi aprovada por 43 seções sindicais presentes na reunião, que
contou com a participação total de 61 professores e representantes das seções
sindicais.
“Chamamos
os professores em todo o país a participarem das assembleias que serão realizadas
para tratar da deflagração da greve. A hora é agora, as universidades e demais
instituições federais de ensino estão à míngua, sem condições de funcionamento,
enquanto o governo anuncia que vai promover mais cortes. Além disso, no
que diz respeito ao salário e à carreira, temos que obter conquistas ainda este
semestre, sem o que não ganharemos nada em 2016, 17 e 18, pois a proposta de
lei orçamentária do próximo ano está sendo definida agora”, relatou
o presidente do ANDES-SN, Paulo Rizzo.
Um
dos pontos responsáveis pela aprovação da greve foi a recusa do Ministério
da Educação (MEC) em responder à pauta da categoria, que após concordância
com algumas bases conceituais teve suas negociações interrompidas pelo
governo federal em 2014.
A
categoria reinvindica, entre outras coisas, a defesa do caráter público da
universidade, melhores condições de trabalho, garantia da autonomia,
reestruturação da carreira e valorização salarial de ativos e aposentados, além
da não aceitação da terceirização no serviço público.
Com
o deflagração da greve a nível nacional, o Andes levará a discussão para as
assembleias locais, marcadas entre os dias 20 e 25 de maio, nas sedes estaduais
e/ou instituições federais de ensino.
Caso
as assembleias locais concordem com a greve, será elaborada uma notificação com
destino às reitorias e, por fim, a paralização das atividades por tempo
indeterminado.
Fonte: Administrador
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