domingo, 31 de maio de 2015

Greve nacional de professores chega a 73 universidades do Brasi

A maior parte das greves dos professores se concentra nas regiões Norte e Nordeste (16 federais). No caso dos servidores, a adesão é mais distribuída. De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), as reivindicações incluem reposição de 27% de perdas salariais durante o governo Dilma Rousseff, revisão do contingenciamento de recursos, melhores condições de trabalho e reestruturação da carreira.
"Para fazer ajuste (fiscal), o governo não tem como opção apenas cortar direitos e política sociais", avalia Francisco Jacob, primeiro-secretario do Andes. Ele critica principalmente a contratação de terceirizados e de servidores temporários.
Na Universidade Federal Fluminense (UFF), além de docentes e servidores, estudantes aderiram à greve na quinta feira (28). Terceirizados estão com salários atrasados desde o fim do ano passado. A situação se agravou em março, quando a instituição passou a sofrer com falta de água e de energia, devido à restrição orçamentária. Na Universidade de Brasília (UnB), a paralisação está restrita aos servidores, mas pode ter adesão dos professores. Eles fazem assembleia em 10 de junho para discutir a questão. A biblioteca foi fechada, mas as secretarias dos cursos funcionam.
Negociação
O Ministério da Educação (MEC) declarou que está aberto a negociações e que durante reunião em 22 de abril, representantes da Andes "não se mostraram dispostos a dialogar". O ministro Renato Janine Ribeiro publicou em sua página no Facebook que "as greves só fazem sentido quando estiverem esgotados os canais de negociação". O Ministério do Planejamento, responsável pela negociação dos reajustes, afirmou, em nota, que "após ouvir todas as demandas (dos grevistas), será apresentada a contraproposta governamental, o que ocorrerá ao longo do mês de junho."

Fonte: Correio Braziliense

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Ministro da Educação critica greve em universidades federais

O ministro da educação, Renato Janine Ribeiro, comentou nesta quinta-feira, em sua página no Facebook o indicativo de greve que tem sido apresentado pelos professores de algumas universidades federais do país.
Em um longo texto, Janine afirmou que o poder público enfrenta há algum tempo “a decisão pela greve sem que seja precedida por um amplo diálogo” e que a paralisação só faz sentido quando “estiverem esgotados os canais de negociação”, o que, segundo ele, não é o que está acontecendo no momento.
Na publicação, o ministro afirma que o Ministério dialoga com todos os setores das universidades federais e que a boa relação faz com que a cada ano as demandas sejam atendidas.
Janine criticou as greves que, segundo ele, “sempre acarretam prejuízos à própria comunidade, especialmente aos estudantes, e à sociedade como um todo, que contribui com seu trabalho para o financiamento do ensino superior público” e afirmou que o que está sendo feito pelos servidores “não é diálogo”.
De acordo com ele, o poder público “atende tanto quanto pode” os pedidos da comunidade acadêmica e o governo está disposto a dialogar. Janine argumenta que recebeu as entidades representativas de professores e servidores das federais nas últimas semanas, mas que os servidores já chegam ao Ministério com uma data marcada para a greve.
O ministro afirmou ainda que o MEC recebe muitas demandas dos professores, mas também muitas manifestações de descontentamento de parte da categoria que “têm seu trabalho prejudicado e discordam dessa forma de condução do processo de greve.”
Por outro lado, em comunicado publicado no site do sindicato da categoria, o presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) afirma que “a greve foi o último recurso encontrado pelos docentes para pressionar o governo federal a ampliar os investimentos públicos para a educação pública”.
De acordo com a nota, a paralisação é uma forma de dar resposta “ao total descaso” do governo em relação à precarização das instituições federais que, em muitos casos, já estão “ impossibilitadas de funcionar por falta de técnicos, docentes e estrutura adequada.” 

Fonte: Valor Econômico

UFAL - professores da greve realizaram assembleia nesta quinta-feira (28)

Em assembleia, nesta quinta-feira (28), primeiro dia de greve, os professores da Ufal realizaram assembleia em que discutiram a conjuntura, avaliaram o movimento e organizaram uma agenda de atividades que inclui nova assembleia na quarta-feira (3), reuniões com os professores dos campi do interior do Estado, palestras, projeção e discussão de filmes, atividades culturais e a participação dos docentes em atos públicos. Segundo registro no livro de presença, 84 professores participaram da assembleia.
Já nesta sexta-feira (29) - Dia de Paralisação Nacional –, os professores participam de atos organizados pelas centrais sindicais contra a terceirização e os demais projetos que retiram direitos dos trabalhadores.
Às 7h, os docentes vão participar do ato organizado pela CUT, CTB, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas (Fetag), trabalhadores da educação estadual e de outros setores do funcionalismo público, a ser realizado na esquina da Avenida Comendador Gustavo Paiva e a Avenida João Davino, no bairro Mangabeiras. Às 10h30, os docentes  participam do ato organizado pela CSP-Conlutas, junto com o Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal) e o DCE, no Calçadão da Rua do Comércio.
Na segunda-feira  (1º/06) os integrantes do CLG fazem reunião às 14h, em Delmiro Gouveia, e na terça-feira (2), às 10h, em Arapiraca, tendo como pauta a análise de conjuntura; a pauta de reivindicações da greve e a organização nos campi. 
Atividades essenciais - Considerando que o trabalho docente envolve atividades essenciais, o Comando Local de Greve (CLG) apresentou proposta de enviar ofício aos diretores de unidades acadêmicas para que estes encaminhem até o dia de 5 de junho informações sobre as atividades que já estavam programadas antes da deflagração da greve como congressos, simpósios, bancas de concurso e de defesa de TCC, dissertações e teses; pesquisas com datas de conclusão definidas e algumas atividades do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA). Outras demandas deverão ser encaminhadas para serem analisadas pelo CLG e deliberadas em assembleia. 
Os eixos que devem nortear a definição dos serviços essenciais a serem mantidos durante a greve vão constar num documento elaborado pelos integrantes do CLG e posteriormente divulgado.
De acordo com o que foi deliberado na assembleia devem ser suspensas durante o período da greve as atividades docentes diretamente ligadas ao ensino, em sala de aula, seja na graduação, pós-graduação, tanto presencial como à  distância.

Fonte: Adufal

Professores e funcionários de universidades federais iniciam greve

Universidade federais espalhadas pelo país registraram greves nesta quinta-feira (28). Há paralisações de professores e de servidores. Veja abaixo a situação das federais por estado.
Sindicatos informaram que professores entraram em greve nos estados de Alagoas, Amapá, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe e Tocantins. Nos estados de Acre, Ceará e Mato Grosso do Sul os professores decidiram em assembleias por greve a partir desta sexta (29). Em Santa Catarina, os professores aprovaram indicativo de greve, mas paralisam atividades apenas nesta sexta e decidem os rumos da categoria em assembleia marcada para terça (2).
Sindicatos informaram que servidores de federais estão em greve nos estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Sergipe. No Ceará, os servidores aprovaram greve para esta sexta. 
Os servidores pedem reajuste salarial, reestruturação da carreira e aumento de investimentos nas federais.
Ao longo dos próximos dias, professores e servidores de todas as universidades federais devem fazer assembleias para decidir se participam ou não do movimento nacional.
Data marcada
A data do início da greve havia sido anunciada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), após decisão em 16 de maio. Os professores tentam pressionar o governo federal a ampliar o repasse às universidades federais, apesar do corte de R$ 9,42 bilhões no orçamento do MEC.
Em nota, o Ministério da Educação informou na quarta-feira que se reuniu com as entidades em busca de diálogo e foi informado desde o início de que havia data marcada para a greve. "Isto não é diálogo. O diálogo supõe a vontade de ambas as partes de conversar, só recorrendo à greve em último caso", afirma o ministério.
Ao G1, o presidente do Andes-SN, Paulo Rizzo, disse que considera que o MEC cessou o diálogo. "A decisão pela greve foi tomada após uma reunião com o ministério em que disseram não ter compromisso com o acordo de carreira que foi fechado com Secretaria de Educação Superior em 2014."
Em nota, outro sindicato que representa a categoria indicou a continuidade das negociações. "A Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (PROIFES-Federação) orientou aos filiados a aguardarem contraproposta do Ministério do Planejamento para então avaliar se a base indicará greve no ensino superior público", informou a Proifes.
Veja a situação em cada estado:
Acre
Na Universidade Federal do Acre (UFAC), a greve de professores federais começará nesta sexta-feira. O movimento foi aprovado pela categoria após uma assembleia realizada em 25 de maio.
"A nossa greve está cumprindo o que diz a legislação, que prevê o aviso com antecedência mínima de 72 horas, e nós cumprimos, avisamos o reitor Minoru Kinpara no prazo estabelecido", explicou o vice-presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Acre (Adufac), João Lima.
Alagoas
Os docentes e os técnicos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) paralisaram as atividades nesta quinta. A greve, segundo eles, é por tempo indeterminado. A decisão dos professores da Ufal foi tomada após assembleia na segunda-feira (25).
Amapá
Os professores da Universidade Federal do Amapá (Unifap) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta quinta, segundo informações do Sindicato dos
Docentes da Universidade Federal do Amapá (Sindufap).
Os técnicos administrativos também discutem a possibilidade de deflagrar greve. Uma assembleia está sendo realizada na manhã dessa quinta-feira, para decidir quais setores da instituição vão continuar os serviços.
Bahia
Parte dos trabalhadores terceirizados da Universidade Federal da Bahia (UFBA) está em greve por tempo indeterminado desde 13 de maio. Eles pedem o pagamento dos salários de fevereiro, março e abril que ainda não foi feito pela empresa Líder Recursos Humanos, contratada pela universidade.
De acordo com a assessoria da universidade, a paralisação é realizada apenas por parte dos terceirizados, que integram o quadro dos setores de limpeza e administrativo.
Na quinta-feira (21), o reitor da UFBA, João Carlos Salles, assumiu que a universidade tem uma dívida de R$ 28 milhões, referente ao ano de 2014, e convocou a comunidade acadêmica e a sociedade civil para um ato público que pretende pressionar o governo federal contra os cortes no orçamento.
Ceará
Professores e servidores da Universidade Federal do Ceará (UFC), da Unilab e da Universidade Federal do Cariri vão parar suas atividades nesta sexta-feira (29). A paralisação foi decidida em ato em 14 de maio.
Espírito Santo
Os servidores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) aderiram à paralisação nacional e iniciaram a greve nesta quinta-feira (28). Já os professores da Ufes marcaram assembleia para a próxima terça-feira (2) para decidir se entram ou não em greve.
No Hospital Universitário, a greve começa a partir de 1º de junho. Durante uma assembleia que também acontece nesta quinta, os servidores decidem quais serviços ficarão disponíveis para população.
Goiás
Servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Goiás (UFG), do Instituto Federal de Goiás (IFG) e do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) entraram em greve nesta quinta. Os professores não aderiram ao movimento no estado.
Mato Grosso
Professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) entraram em greve, por tempo indeterminado, a partir desta quinta. A decisão foi tomada em assembleia. A UFMT tem cerca de 20 mil alunos e 1.800 professores.
Mato Grosso do Sul
Professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) prometem parar nesta sexta-feira. Segundo informações da Associação dos Docentes da UFMS, a sexta será um dia de manifestação. A aprovação ou não da greve será debatida em assembleia em 10 de junho.
Minas Gerais
Os técnicos da Universidade Federal de Viçosa (UFV) entraram em greve nesta quinta-feira por tempo indeterminado. De acordo com a Associação dos Servidores Administrativos (Asav), a decisão foi tomada em Assembleia Geral da categoria. Segundo a UFV, devido à greve, o funcionamento de alguns setores da instituição será alterado.
Também aderiram os técnicos administrativos da Universidade Federal de Lavras (Ufla-MG) e da Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG). A decisão foi tomada em assembleia convocada pela Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA).
Participam ainda do movimento servidores técnico-administrativos da Universidade Federal Minas Gerais (UFMG), da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG).
Pará
Servidores da Universidade Federal do Pará (UFPA) deram início nesta quinta-feira (28) à paralisação aprovada em assembleia na última segunda-feira. Os grevistas fecharam os portões de acesso da UFPA em Belém durante o período da manhã.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Pará (Sindtifest), o portão principal, na avenida Bernardo Sayão, e o porto próximo ao ginásio, foram bloqueados.
A Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) também aderiram ao movimento grevista. A categoria pede reajuste de 27% e reestruturação da carreira, além de piso salarial de R$ 3.182.
Paraíba
Os professores e os servidores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta quinta.
Na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), técnicos começaram nesta quinta a greve decidida em assembleia. Os professores do campus de Patos também resolveram aderir à greve.
Paraná
Os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) vão fazer uma assembleia na manhã de sexta-feira para decidir sobre a possibilidade de greve. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba (Sinditest), a assembleia está marcada para começar às 8h, na sede do sindicato.
Pernambuco
Os técnico-administrativos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) começaram a greve, por tempo indeterminado, nesta quinta-feira. Com o movimento, os técnicos pretendem paralisar setores como administrativo, secretarias e bibliotecas.
Já os professores da UFPE e da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) decidiram manter as aulas durante assembleia realizada na última segunda.
Piauí
Professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (Sindifpi) iniciaram uma greve por tempo indeterminado nesta quinta-feira (28). A categoria decidiu em assembleia realizada no dia 20 de maio que iriam aderir ao movimento nacional e também paralisariam as atividades.

Segundo a coordenadora de finanças do Sindicato dos Docentes do Instituto Federal de Educação, ciência e tecnologia do Piauí (Sindifpi), Gilcelene Brito, 12 campus da instituição de ensino aderiram ao movimento grevista. Ela estima que cerca de 10 mil estudantes ficaram sem aulas.
Rio de Janeiro
Professores e técnicos administrativos da Universidade Federal Fluminense (UFF) decidiram entrar em greve, a partir desta quinta-feira. Na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), a paralisação está marcada para esta sexta-feira e na rural (UFRRJ) uma assembleia será realizada também nesta quinta-feira para definir se as aulas irão continuar.
Já os professores da UniRio e da UFRJ se reuniram e afirmaram que não vão aderir ao movimento.
Rio Grande do Norte
Os docentes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) deram início nesta quinta à greve, por tempo indeterminado, decidida em assembleia no último dia 21.
Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), os professores não aderiram à greve nacional. De acordo com a Adurn (sindicato dos professores), "o sindicato está chamando a realização de reuniões com os docentes para discutir a campanha salarial e de carreira e o processo de negociação já em andamento".
Rio Grande do Sul
A paralisação ocorre na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal de Rio Grande (Furg) e Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IF-RS), nos campus Canoas, Restinga e demais campi da capital gaúcha.
Rondônia
A Associação de Docentes da Universidade Federal de Rondônia (Adunir) e Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Fundação Universidade Federal de Rondônia (Sintunir) também decidiram aderir à greve.
Em 19 de maio, os dois sindicatos deliberaram pela paralisação por quatro dias, a partir de 25 de maio. Nesta quinta-feira (28), Adunir e Sintunir fizeram assembleia conjunta e decidiram manter a paralisação e aderir à greve geral, a partir de 1º de junho.
Roraima
Professores da Universidade Federal de Roraima (UFRR) decidiram em assembleia geral continuar as aulas e ficar em estado permanente de greve. De acordo com a Seção Sindical dos Docentes da UFRR (Sesduf), isso significa que eles continuarão as atividades em salas de aula, porém, a qualquer momento, pode ocorrer uma paralisação.
Santa Catarina
Em assembleia no dia 25, os professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) decidiram paralisar suas atividades na sexta-feira (29) e aprovaram o indicativo de greve sem data definida para começar. 
De acordo com o sindicato dos professores (AndesUFSC), a próxima assembleia da categoria está marcada para o dia 2 de junho.
Sergipe
O Sindicato dos Trabalhadores Técnico Administrativos em Educação da Universidade Federal de Sergipe (Sintufs) e a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe (ADUFS-SSIND) realizaram ato de deflagração de greve nesta quinta-feira.  A mobilização ocorreu no início da manhã desta quinta na reitoria do Campus que fica localizado no município de São Cristóvão, na Grande Aracaju.
Tocantins
Os professores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) decidiram em assembleia realizada na terça-feira (26) a aprovação da greve da categoria. Segundo a Seção Sindical dos Docentes da UFT (Sesduft), a paralisação começou nesta quinta-feira, seguindo o movimento nacional, e será por tempo indeterminado. Cerca de 20 mil estudantes ficam sem aulas.
Greve nacional
O sindicato nacional dos professores das instituições federais (Andes-SN) organizou o início da greve nas universidades para esta quinta-feira. No entanto, cada uma das universidades deve votar em assembleia local a adesão ou não ao movimento. 
Segundo a entidade, a greve foi aprovada no dia 16 de maio como "o último recurso encontrado pelos docentes para pressionar o governo federal a ampliar os investimentos públicos para a educação pública, e dar respostas ao total descaso do Executivo frente à profunda precarização das condições de trabalho e ensino nas Instituições Públicas Federais".
Em 2012, na maior greve organizada pelo sindicato, as instituições pararam em maio, e a maioria delas retomou as aulas apenas em setembro, depois de quase quatro meses de paralisação. O movimento chegou a atingir, em níveis diversos, 57 das 59 instituições.

Fonte: G1

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Universidades federais entram em greve na quinta-feira

Os docentes nas instituições federais de ensino superior do país entram em greve a partir de quinta-feira (28), por tempo indeterminado. Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior , Paulo Rizzo, a crise das universidades está mais profunda.
As negociações com o Ministério da Educação (MEC) não tiveram solução e a greve foi a saída para pressionar o governo a ampliar os investimentos na educação. A diretoria do sindicato reuniu-se com representantes do MEC na última sexta-feira (22), mas não houve acordos entre as partes.
“A reunião foi muito ruim, porque o acordo de organização de carreira que tínhamos firmado com o então secretário de Ensino Superior [Paulo Speller] foi suspensa com a justificativa de falta de autonomia para firmar tal acordo”, disse o presidente. “Eles [representantes do MEC] disseram que não há nada para negociar conosco.”
A pauta do setor das instituições federais de ensino superior está dividida em cinco eixos: a defesa do caráter público da educação, as condições de trabalho, a garantia de autonomia, a reestruturação da carreira e a valorização salarial dos professores ativos e aposentados. Rizzo disse que as negociações do momento referem-se ao que vai entrar no Projeto de Lei Orçamentária de 2016, com previsão de fechamento no mês de agosto.
Com o anúncio do corte de R$ 9,43 bilhões no Orçamento do ministério em 2015, o presidente do sindicato acredita que as atividades acadêmicas podem ser comprometidas. “Há prédios que não foram construídos, laboratórios que não estão prontos e que se forem suspensos os concursos públicos, vai faltar professor para as universidades”. Com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que busca ampliar o acesso e a permanência na educação superior, os investimentos aumentaram e, com ele, a demanda por professores em todas as universidades.
De acordo com Rizzo, a greve começa no dia 28 para os locais que aprovaram a paralisação e no decorrer da semana ocorrerão as adesões das outras instituições de ensino. “Há muitas universidades que esperam as maiores entrarem primeiro em greve para então aderir.”

Fonte: EBC

Comando Nacional de Greve do ANDES-SN será instalado nesta quinta (28)

Nesta quinta-feira (28), às 10 horas, será instalado na sede do ANDES-SN, em Brasília (DF), o Comando Nacional de Greve (CNG) dos Docentes das Instituições Federais de Ensino (IFE). Todas as seções sindicais das IFE, que deflagram greve no dia 28 de maio, deverão enviar delegados, um por cada seção, para compor o CNG. As que aprovarem deflagração de greve para dias posteriores, deverão fazer o mesmo.
Segundo Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, o Comando Nacional de Greve ao se instalar passa a ser o órgão condutor da greve. “O comando tem a função de promover a unidade nacional dos professores em greve, incentivando e acolhendo as decisões de base,  da mobilização em nível nacional, para que a paralisação se consolide em todas as universidades. Uma vez instalado o comando, esse passará a discutir quais atividades que serão desenvolvidas para ampliar a mobilização e a pressão junto ao governo e forçá-lo a abrir negociações”, explicou.
Em relação a adesão dos docentes das IFE à greve, Paulo Rizzo conta que nunca uma greve, de todas ocorridas na história do ANDES-SN, começou com a adesão 100% de todas as instituições. “Em 2012, na maior greve do Sindicato, [a greve] começou, no seu primeiro dia, em 33 universidades, depois as adesões continuaram nas semanas seguintes. As condições de mobilização em cada Federal são diferentes”, explicou.
O presidente do Sindicato Nacional ressalta que a greve foi o último recurso encontrado pelos docentes para pressionar o governo federal a ampliar os investimentos públicos para a educação pública, e dar respostas ao total descaso do Executivo frente à profunda precarização das condições de trabalho e ensino nas Instituições Públicas Federais, muitas das quais já estão impossibilitadas de funcionar por falta de técnicos, docentes e estrutura adequada.
A proposta de deflagração da greve foi aprovada no dia 16 de maio, durante reunião do Setor das Ifes do ANDES-SN, em Brasília, com base nos indicativos apresentados pelas assembleias gerais realizadas por todo o país nas seções sindicais do Sindicato Nacional.

Fonte: Andes/SN

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Professores da UFPE descartam paralisação no dia 28 de maio

Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) descartaram entrar em greve no próximo dia 28 de maio. A decisão foi votada, por 272 votos contrários e 82 a favor, em assembleia geral da categoria, realizada na manha desta segunda-feira.
Na última assembleia, também realizada no auditório da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), a classe decidiu pelo indicativo de greve para esta data. A decisão foi tomada por 39 votos a favor, 23 contra e sete abstenções.
Esta tarde, a proposta de paralisação será votada pelos professores da UFRPE. O encontro começa às 14h30, no Espaço de Cultura e Lazer Arthur Lapa.
Em reuniões realizadas nos dias 25 e 26 de abril em Brasília, o Sindicato Nacional das Instituições de Ensino Superior (Andes) definiu que haveria rodada de assembleias gerais nas seções sindicais, pautando indicativo de greve dos docentes federais. Os encontros contaram com a participação de 37 seções sindicais, incluindo a Adufepe. A conjuntura que levou a essa decisão envolve uma luta antiga dos docentes. Nas recentes tentativas de negociações com o governo federal, já foi protocolada no MEC a pauta de reivindicações do Andes, resultado do 34° Congresso da entidade, mas ainda não houve resposta à pauta.
Os principais pontos da pauta dos professores federais são: a defesa do caráter público de educação e a garantia da função social das IFE em prol da classe trabalhadora; reestruturação da carreira para o magistério federal, condições de trabalho, garantia de autonomia, valorização salarial para ativos e aposentados, e a luta contra a reforma da previdência, com a revogação das medidas provisórias 664 e 665.
Fonte: Diário de Pernambuco

Professores da Ufal entram em greve a partir desta quinta-feira (28)

Reunidos em assembleia geral convocada pela Associação dos Docentes da Ufal (Adufal) – seção sindical do Sindicato Nacional das Instituições de Ensino Superior (Andes SN), nesta segunda-feira (25), no Campus A. C. Simões, os professores da Ufal decidiram entrar greve.
Assinaram o livro de presença da entidade 179 professores, obtendo assim, quórum, de acordo com o estatuto da entidade. Na hora da votação foram computados 116 votos favoráveis à greve, 47 contra e duas abstenções. Numa segunda votação, os professores decidiram sobre a data do início da greve. Por 97 votos a 50 e sete abstenções foi vitoriosa a proposta de greve a partir desta quinta-feira (28).
A reestruturação da carreira, a valorização salarial de ativos e aposentados, a defesa do caráter público da universidade, melhores condições de trabalho e a garantia de autonomia para as universidades são os principais eixos de reivindicações. A pauta dos professores foi protocolada desde março no Ministério de Educação (MEC) e no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog).
Soma-se a essa reivindicações a pauta dos demais servidores públicos federais que inclui data-base para todos, dispositivo que consta na Constituição Federal
Os professores lutam pela reestruturação da carreira porque seus referenciais remuneratórios aparecem apenas em tabelas de valores nominais, sem piso, sem lógica de evolução, sem relação entre regimes de trabalho e titulação. Na última greve, em 2012, a reestruturação já era uma antiga reivindicação, mas, segundo o presidente da Adufal, professor Marcio Barboza, nada foi resolvido a esse respeito. “Naquela ocasião, o governo apresentou tabelas e mais tabelas que na prática resultaram no aprofundamento da desestruturação da carreira e por isso, nosso Sindicato Nacional não assinou o acordo proposto”, expôs Marcio Barboza.
Retrospectiva - Em abril de 2014 o governo interrompeu as negociações com o Andes-SN, apesar de o representante do MEC, na época, Paulo Speller, ter assinado um documento de concordância com os pontos iniciais para a reestruturação da carreira dos professores, o que foi considerado um avanço nas tratativas sobre a carreira docente.
Em 10 de março deste ano, o Andes-SN participou de uma reunião no MEC, na qual, o então ministro da Educação, Cid Gomes, não compareceu. O secretário executivo do ministério, Luiz Cláudio Costa, apenas justificou a ausência do ministro, sem dar qualquer resposta à pauta.
Na sexta-feira passada (22), a convite do MEC, o Andes-SN participou de reunião em que reapresentou a pauta de reivindicações dos docentes federais. Atendidos pelo ministro da educação em exercício, Luiz Cláudio Costa, foram informados que o acordo firmado em de abril de 2014 sobre os conceitos da carreira não é válido, que nenhum secretário do MEC pode assinar acordo sem a aprovação do resto do ministério e que não poderia começar a negociação a partir do acordo firmado em abril de 2014 porque Paulo Speller, então secretário da Sesu, não teria autonomia para assinar tal acordo.
“Apesar de termos aguardado um ano e um mês, nós tivemos poucos elementos concretos na reunião do que vão nos apresentar enquanto contraproposta. Houve apenas um comprometimento de estudo da pauta por parte do secretário da Sesu, e uma agenda que só virá em junho, sem data prevista”, avaliou a secretária-geral do Andes-SN, Cláudia March.

Fonte: Adufal

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Funcionários da UFRJ decidem entrar em greve a partir do dia 29 de maio

Os servidores técnico-administrativos da UFRJ aprovaram, nesta quinta, uma greve dos serviços na universidade a partir do dia 29 de maio.
A paralisação foi aprovada por unanimidade durante assembleia geral dos funcionários, que aconteceu no Centro de Ciências da Saúde, na Ilha do Fundão.
A reunião contou com cerca de 500 pessoas. Em certo momento, todos ficaram de pé e disseram, em coro: "Greve geral em toda federal".
Os servidores também definiram que a greve não vai afetar os serviços essenciais da Universidade. Ou seja, os hospitais, biotérios e vigilância, por exemplo, vão manter pelo menos 30% do efetivo em suas funções.
A informação foi publicada, na tarde desta quinta, no blog do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Fonte: SRZD

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Em defesa dos direitos, técnicos administrativos da UFPE decretam greve a partir 28 de maio

A assembleia tinha por indicativo a deliberação do 22º Congresso da Fasubra, que orientou as bases sindicais a realizarem uma mobilização pela greve no dia 28, porém com o acirramento da conjuntura, a aprovação das medidas provisórias 664 e 665, além da anterior aprovação da lei das terceirizações, a categoria se viu pressionada por uma contra ofensiva definindo por uma greve a partir do próximo dia 28. Se não fosse bastante, não são poucas as declarações da equipe econômica do governo Dilma, que afirmam que esse é só o início dos ajustes que eles julgam por “necessários” para equilibrar as contas governamentais. Ou seja, vem mais por aí.
Paralelo a essas investidas no campo da política, as negociações entre Fasubra e o MEC não avançam, sob a alegação do contingenciamento financeiro que comprometeu as verbas para a educação pública. Daí então, pautas como racionalização dos cargos, auxilio alimentação e a constituição de uma data base, por exemplo, ficam completamente comprometidas.
“Os técnicos estão sendo obrigados a entrar em greve, estamos sentindo no bolso os efeitos da nossa defasagem salarial. Esses efeitos nos impõe a tarefa de construir essa greve unificada, rumando a uma greve geral em defesa dos direitos do trabalhador”, afirma Ellen Vilar, Coordenadora de Comunicação do Sintufepe.
Na atividade ainda foram eleitos os seis delegados da UFPE que representarão a categoria na plenária nacional da federação, que acontece entre os dias 23 e 24 deste mês. E ainda foi aprovada a realização de uma nova assembleia no dia 26 de maio, para avaliar o resultado da plenária nacional, além de planejar a organização do movimento paredista.

Fonte: Sintufepe

Trabalhadores da UFMG aprovam entrada em greve a partir do dia 28 de maio

Em Assembleia realizada nesta terça-feira, dia 19 de maio, os Técnico-Administrativos em Educação da UFMG ratificaram o indicativo de greve para ser deflagrada no próximo dia 28 de maio. A decisão, que já havia sido votada na assembleia que antecedeu o Congresso da FASUBRA, realizado em Poços de Caldas de 4 a 8 de maio, foi votada por unanimidade naquela instância, que definiu a data da entrada no movimento, e por isto precisou ser reafirmada em assembleia geral da Categoria.
Os presentes deliberaram, ainda, pela realização de uma nova assembleia no dia 28, para a deflagração da Greve, em que deverá ser apresentada a pauta  de reivindicações dos TAE, construída a partir de documentos já protocolados junto ao governo Federal - MEC e MPOG - e nas instâncias da Categoria, como assembleias e plenárias, que possa intensificar a mobilização dos trabalhadores, favorecendo a sua adesão ao movimento grevista.
O entendimento da maioria dos presentes é de que a Greve é a única forma de garantir reajustes salariais e dos benefícios e avanços na carreira, visto que, conforme avaliação dos presentes, “o Governo nunca nos deu nada que não fosse conquistado pela luta coletiva.” Avaliou-se também que a conjuntura é adversa em relação ao orçamento da União, às perdas de direitos da classe trabalhadora com os pacotes de ajuste fiscal e as MPs 664 e 665, aos avanços da terceirização no serviço público, à precarização do trabalho, às mudanças previdenciárias, dentre outros pontos que retiram conquistas históricas da massa trabalhadora.
Propostas para o encaminhamento da greve
A assembleia da UFMG determinou, também, que fosse encaminhado á Plenária da FASUBRA, a ser realizada em Brasília, Distrito Federal, no próximo final de semana, que a greve deve ter parâmetros claros: 1) Fazer a Greve Unificada com as demais Categorias do SPF, que deve ser a prioridade neste momento, pois isto reforça a luta, demonstra unidade e aumenta as chances de êxito. 2) A segunda alternativa pode ser a realização da greve juntamente com os demais trabalhadores da Educação, docentes e técnico-administrativos, da ANDES-SN, Sinasefe e demais entidades representativas dessas Categorias.. 3) Por fim, caso tais alternativas não sejam viabilizadas, devemos construir a Greve dos trabalhadores TAE da FASUBRA e do Sinasefe, ou, em última instância, o movimento grevista da base da FASUBRA.
Quaisquer destas propostas não são novidades, e a FASUBRA, por inúmeras greves foi protagonista de movimentos paredistas memoráveis, inclusive de forma isolada. Para a base da UFMG, entretanto, é necessário que sejam explicitados todos os cenários possíveis e que a greve, naquele que for definido como a nossa realidade, seja construída com coerência, unidade, consenso e em busca do estabelecimento de um processo negocial, que busque ganhos para a Categoria dos TAE.
Inclusão na Pauta Nacional
Os presentes propuseram ainda, a definição de uma pauta prioritária, em que deverá constar reajuste salarial com recursos para o piso e step da tabela salarial e a recomposição dos benefícios de acordo com as perdas apontadas pelo DIEESE; luta pela data-base; contra a privatização dos Hospitais Universitários e contra a a EBERSH; negociação coletiva para os SPF e democratização nas instituições federais de ensino (IFES).
Ainda, será proposto que as entidades sindicais da base da FASUBRA em todo o Brasil façam levantamentos precisos da mobilização em setores e unidades, com vistas a mapear a consistência do movimento grevista, que precisará contar com forte adesão, para o enfrentamento ao governo, devido ao momento conjuntural adverso.
Os delegados eleitos pela Assembleia da UFMG encaminharão as propostas na Plenária da FASUBRA e defenderão a posição de uma greve forte, articulada e focada na luta em defesa dos trabalhadores e da Categoria, com o objetivo de se abrir um processo negocial que traga vitórias e ganhos, sobrepondo-se aos interesses políticos e partidários dos grupos organizados, que tendem a partidarizar e instrumentalizar a greve.
As demais instituições da base do SINDIFES - CEFET-MG, UFVJM e IFMG - realizam assembleias hoje e amanhã, para ratificar o indicativo de entrada em greve, debater propostas para a pauta do movimento e eleger seus delegados para a Plenária da FASUBRA.
A próxima assembleia na UFMG será no dia 28 de maio, no campus Pampulha. O local e horário serão divulgados posteriormente. É importante que todos mobilizem suas unidades para que tenhamos uma assembleia numerosa.

Fonte: Sindifes

Sesu/MEC marca reunião para sexta feira (22) com o ANDES-SN

O gabinete da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação entrou em contato com o ANDES-SN e solicitou agendamento de reunião para sexta-feira (22), às 14h. A pauta da reunião não foi definida.
O contato acontece dias após o Setor das Instituições Federais de Ensino (Ifes) ter deliberado, após consulta às assembleias das seções sindicais, por deflagração de greve no dia 28 de maio. A decisão do Setor  das Ifes está sendo avaliada nas assembleias locais, que acontecem durante esta semana, nas diversas seções sindicais do ANDES-SN das instituições federais de ensino, para confirmação da greve na base.
De acordo com Marinalva Oliveira, vice-presidente do ANDES-SN, desde maio de 2014 que o Sindicato Nacional está solicitando o retorno das reuniões com a Sesu/MEC, suspensas em abril do ano passado. “Agora, finalmente, eles deram retorno. A expectativa é que tenhamos resposta às nossas reivindicações e que os representantes do MEC mostrem disposição em reabrir o processo negocial”, conta. 
Marinalva avalia ainda que a pressão da mobilização para deflagrar a greve impulsionou a iniciativa da Sesu/MEC em marcar a reunião. “Isso mostra que, para prosseguirmos e avançarmos em qualquer processo, é necessário intensificar a mobilização na base”, ressalta. 

Fonte: Andes/SN

terça-feira, 19 de maio de 2015

Ufal ameaça greve e 30 mil alunos devem ter ano letivo prejudicado

Cerca de 1.400 professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) podem entrar em greve, atrasando o ano letivo de 30 mil estudantes. O movimento é nacional e Alagoas vai marcar uma assembleia para votar o indicativo de paralisação, previsto para o próximo dia 28. 
Segundo o diretor da Associação Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Thiago Zurck, 57 universidades se reuniram em assembleias, sendo que 23 aprovaram indicativo de greve para o dia 28. Alagoas, porém, não apresentou informações em Brasília, porque não houve assembleia local por falta de quórum. Como algumas universidades estão na mesma situação, o Setor das Universidades Federais decidiu que novas assembleias aconteçam em todos os estados. 
“Até as instituições que já decidiram pela greve, inclusive a data da paralisação, devem se reunir novamente para formalizar o que foi acordado, acompanhando, desta forma, as demais que ainda não deliberaram sobre as atividades. Por enquanto, não temos data e estamos aguardando uma convocação da Adufal [Associação dos Docentes da Ufal]. Há esse indicativo para deliberarmos a greve, mas nenhuma formalização”, explicou Thiago. 
A pauta de reivindicações abrange estruturação da carreira (progressões com retribuições justas, aumento salarial linear de 27% e implantação do data-base) e melhores condições de trabalho, levando em conta a precariedade nos serviços e na estrutura física dos campi. 
“Lutamos por uma retribuição justa e igualitária, porque teve um ano em que um professor recebeu onze reais de aumento e outro que recebeu quatrocentos. Ou seja, que os percentuais de aumento sejam iguais para todos e que tenhamos o tão esperado data-base. Acredito que tais ajustes vão dignificar a categoria”, explicou o sindicalista. 
Com a deliberação do movimento grevista, 1.400 professores vão paralisar as atividades e cerca de 30 mil alunos ficarão fora da sala de aula. 

Fonte: Gazeta de Alagoas

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Professores da UFPE decidem se entram em greve na segunda

A próxima segunda-feira (25) será de muita expectativa para alunos e docentes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Isso porque a Associação dos Docentes (Adufepe) realizará uma assembleia para decidir se os servidores entrarão em greve ou não. Conforme os posicionamentos de outras associações de professores federais, o risco de paralisação é grande, pois, no último sábado (16), das 43 seções sindicais do Sindicato Nacional (Andes-sn), 25 foram favoráveis a deflagração da greve a partir do dia 28 deste mês.
Nesta segunda-feira (18), representantes da Adufepe realizaram uma reunião para avaliar a conjuntura de uma possível paralisação e definir novas ações. Segundo a Associação, a grande preocupação dos professores que participaram do encontro de hoje é o engajamento dos docentes na mobilização e compreensão dos principais motivos da greve. Para que a paralisação seja deflagrada será necessária a participação de pelo menos 10% dos associados, o que corresponde a cerca de 250 trabalhadores.
A assembleia está marcada para as 9h30, no auditório do Centro de Tecnologia e Geociência (CTG), Campus Recife da UFPE. Defesa do caráter público de educação e garantia da função social das instituições federais de ensino superior em prol dos trabalhadores, reestruturação da carreira para o magistério federal e melhores condições de trabalho são algumas das reivindicações dos docentes. A categoria também pede valorização salarial para ativos e aposentados e combate a reforma da previdência.
Veja a agenda pré-assembleia: 
19/05  Enviar relatório da reunião do setor das Ifes realizada em Brasília para sindicalizados;
20/05  Visita ao Centro Acadêmico do Agreste (Caruaru) com panfletagem e debate;
21/05  Visita ao Centro Acadêmico de Vitória;
25/05  Assembleia Geral com pauta única – Deflagração da greve.

Fonte: Pernambuco IG

Professores federais aprovam greve nacional a partir do dia 28 de maio

Os professores das Instituições Federais de Ensino optaram por deflagrar uma nova greve a partir do dia 28 de maio. A decisão foi tomada no último sábado (16), durante uma reunião do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES), em Brasília (DF).
A greve nacional foi aprovada por 43 seções sindicais presentes na reunião, que contou com a participação total de 61 professores e representantes das seções sindicais.
“Chamamos os professores em todo o país a participarem das assembleias que serão realizadas para tratar da deflagração da greve. A hora é agora, as universidades e demais instituições federais de ensino estão à míngua, sem condições de funcionamento, enquanto o governo anuncia que vai promover mais cortes. Além disso, no que diz respeito ao salário e à carreira, temos que obter conquistas ainda este semestre, sem o que não ganharemos nada em 2016, 17 e 18, pois a proposta de lei orçamentária do próximo ano está sendo definida agora”, relatou o presidente do ANDES-SN, Paulo Rizzo.
Um dos pontos responsáveis pela aprovação da greve foi a recusa do Ministério da Educação (MEC) em responder à pauta da categoria, que após concordância com algumas bases conceituais teve suas negociações interrompidas pelo governo federal em 2014.
A categoria reinvindica, entre outras coisas, a defesa do caráter público da universidade, melhores condições de trabalho, garantia da autonomia, reestruturação da carreira e valorização salarial de ativos e aposentados, além da não aceitação da terceirização no serviço público.
Com o deflagração da greve a nível nacional, o Andes levará a discussão para as assembleias locais, marcadas entre os dias 20 e 25 de maio, nas sedes estaduais e/ou instituições federais de ensino.
Caso as assembleias locais concordem com a greve, será elaborada uma notificação com destino às reitorias e, por fim, a paralização das atividades por tempo indeterminado.

Fonte: Administrador

sábado, 16 de maio de 2015

Servidores da UnB aprovam e se mobilizam para a greve nacional dia 28

Os servidores técnico-administrativos da UnB se integrarão à greve geral da categoria nas universidades federais, chamada para o dia 28 de maio. A deliberação foi feita em assembleia lotada, realizada nesta quinta-feira (14), na Praça Chico Mendes.
O chamamento da greve geral foi encaminhado pela XXII Congresso Nacional da Fasubra, federação que representa os técnico-administrativos em educação de todo o país, realizado de 4 a 8 de maio, em Poços de Caldas (MG).
O objetivo da ação é pressionar o governo a atender a pauta de luta da categoria que, entre outros pontos, reivindica o reajuste salarial de 27,3% no piso da tabela, considerando as perdas de janeiro de 2011 a julho de 2016; a jornada de trabalho de 30 horas semanais, sem ponto eletrônico e sem redução dos salários; a revogação da lei da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH; e contra o projeto de lei 4330, que libera a terceirização da mão de obra em todos os serviços, com o aumento da precarização das relações de trabalho.
“A educação superior vem sofrendo vários ataques do governo, através da desvalorização sistemática dos servidores técnico-administrativos. Há alguns anos estamos dando espaço para dialogar com o Executivo federal, mas sem sucesso. Valorizar os servidores técnico-administrativos das instituições federais de ensino, mais que reconhecer a importância e a necessidade da mão de obra da nossa categoria, é reconhecer a importância da educação para a promoção de um Brasil mais justo igualitário. É de fato intitular o Brasil como pátria educadora. Por isso, é importante que cada servidor e que cada servidora se integre de fato ao movimento. É importante entrar na greve de cabeça, participando das ações chamadas pelo Sindicato”, defende o coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes.
Veja na íntegra a pauta nacional de reivindicações dos servidores técnico-administrativos em educação
1.Índice de 27,3% no piso da tabela considerando as perdas de janeiro de 2011 a julho de 2016;
2.Aprimoramento da Carreira com correção das distorções, levando em consideração a racionalização dos cargos, piso e step, o reposicionamento dos aposentados e concurso público via RJU para todas as classes;
3.Turnos contínuos com redução da jornada de trabalho para 30 horas, sem ponto eletrônico e sem redução de salário;
4.Revogação da Lei da EBSERH e FUNPRESP, e concurso público via RJU para os hospitais universitários;
5.Contra as PPP’s e outras formas de privatizar os serviços públicos;
6.Contra o PL 4330 e o processo de exploração dos trabalhadores estruturado na terceirização;
7.Democratização das Instituições e eleições paritárias para os cargos de direção, tendo como referência o Projeto Universidade Cidadã para os Trabalhadores;
8.Creches nas Universidades;
9.Nenhum ataque aos ganhos administrativos e judiciais da categoria – pagamento imediato;
10.Cobrar do governo a efetivação da Política Nacional de Capacitação;
11.Educação tem de ser prioridade – suspensão imediata dos cortes nas Instituições de Ensino e recomposição do orçamento;
12.Aprovação da Ascensão Funcional; # Extensão para os técnicos o art. 30 da lei 12.772, que trata de afastamento para realização de estudos de pós-graduação;
13.Aproveitamento de disciplinas de pós-graduação para todas as classes do PCCTAE
14.Reabertura de prazos para que os servidores que ainda estejam no PUCRCE possam migrar para o PCCTAE;
15.Reconhecimento dos certificados de capacitação dos aposentados quando se encontravam na ativa;
16.Liberação para exercício sindical em atividades classistas;
17.Contra a criminalização das lutas e as perseguições de dirigentes sindicais e ativistas nas bases;
18.Reconhecimento de títulos de mestrado e doutorado obtidos fora do país
19.Revogação das orientações normativas em relação a insalubridade, ON 6, 15 e 16, assegurando os direitos dos trabalhadores que já se aposentaram e dos que estão na ativa;
20.Revisão da Lei 11091, assegurando a posição hierárquica na tabela quando de reingresso de servidor na carreira.

Fonte: Sintfub