quarta-feira, 25 de abril de 2012

Técnicos e professores paralisam atividades e aulas são suspensas


Os técnicos-administrativos e os professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realizam, na manhã desta quarta-feira (25), uma manifestação na entrada do Campus A.C. Simões, no bairro Cidade Univesitária, com a proposta de sensibilizar a comunidade acadêmica para as revindicações salariais e o indicativo de greve geral, previsto para o dia 17 de maio.
As aulas estão suspensas durante todo o dia no campus. A mobilização, organizada por técnicos do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal) e Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), reivindica que o governo federal cumpra o acordo firmado em 2011, que inclui a incorporação da Gratificação de Estímulo ao Magistério Superior (Gemas) ao vencimento básico, mais 4% aplicados sobre este valor para os professores.
Para os técnicos-administrativos, a reivindicação maior é a manutenção do Programa de Cargos e Carreiras (PCCS) da classe. “O Governo quer modificar o nosso programa e impedir o crescimento salarial do profissional”, critica Risonilda Costa do Sintufal.
Para Antônio Passos, presidente da Adufal, as aulas estão suspensas durante todo o dia na universidade. A reivindicação dos professores é pela criação de uma plano de carreira único evitando desigualdades na remuneração. “Por isso as decisões são a nível federal, outras mobilizações estão sendo realizadas em várias universidades do páis. O governo federal ainda se nega a negociar com a categoria”, explica Passos.
A paralisação desta quarta-feira (25) foi decidida durante uma assembleia realizada pelas categorias no último dia 17. Nela também ficou decidido o indicativo de greve para os professores proposto para o dia 17 de maio, caso o Governo não apresente uma proposta. “Aí nós paramos por tempo indeterminado”, alerta Passos.
Fonte: Tribuna Hoje

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