Os técnicos-administrativos e os
professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realizam, na manhã desta
quarta-feira (25), uma manifestação na entrada do Campus A.C. Simões, no bairro
Cidade Univesitária, com a proposta de sensibilizar a comunidade acadêmica para
as revindicações salariais e o indicativo de greve geral, previsto para o dia
17 de maio.
As aulas estão
suspensas durante todo o dia no campus. A mobilização, organizada por técnicos
do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal) e
Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), reivindica que o governo
federal cumpra o acordo firmado em 2011, que inclui a incorporação da
Gratificação de Estímulo ao Magistério Superior (Gemas) ao vencimento básico,
mais 4% aplicados sobre este valor para os professores.
Para os
técnicos-administrativos, a reivindicação maior é a manutenção do Programa de
Cargos e Carreiras (PCCS) da classe. “O Governo quer modificar o nosso programa
e impedir o crescimento salarial do profissional”, critica Risonilda Costa do Sintufal.
Para Antônio
Passos, presidente da Adufal, as aulas estão suspensas durante todo o dia na
universidade. A reivindicação dos professores é pela criação de uma plano de
carreira único evitando desigualdades na remuneração. “Por isso as decisões são
a nível federal, outras mobilizações estão sendo realizadas em várias
universidades do páis. O governo federal ainda se nega a negociar com a
categoria”, explica Passos.
A paralisação desta
quarta-feira (25) foi decidida durante uma assembleia realizada pelas
categorias no último dia 17. Nela também ficou decidido o indicativo de greve
para os professores proposto para o dia 17 de maio, caso o Governo não
apresente uma proposta. “Aí nós paramos por tempo indeterminado”, alerta
Passos.
Fonte:
Tribuna Hoje
Nenhum comentário:
Postar um comentário