segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Docentes da UFCG aprovam paralisação nos dias 23 e 24 de agosto


Os professores da Univerisdade Federal de Campina Grande, dos campi de Campina, Pombal, Cuité e Sumé aprovaram, por unanimidade,  uma paralisação nos dias 23 e 24 de agosto. A deliberação foi tiradanuma rodada de assembléias da Associação dos Docentes ad UFCG (Adufcg), realizadas nos dias 03 e 04/08. Na próxima quarta-feira (17/08), o Campus de Sousa realizará a assembléia para definir sua posição. A parada prevê a realização de uma série de atividades na universidade para discutir os problemas da universidade e os motivos do movimento.
Durante as assembléias, a diretoria da Adufcg - Seção Sindical do ANDES-SN constatou muita insatisfação dos docentes com o salário atual da categoria, os problemas resultantes da implantação do Reuni e muito receio dos docentes dos novos Campi da UFCG diante da possibilidade de eventuais punições por estarem em estágio probatório.
Junto com a aprovação da paralisação os docentes também aprovaram a formação de comissões de mobilização para buscar a adesão de todos os professores, de alunos e explicar a sociedade os motivos da paralisação.
Durante a assembleia da Adufcg em Campina Grande, os professores também aprovaram um indicativo de greve sem data e uma nova rodada de assembléias nos próximos dias. Esta decisão será levada a uma reunião do Sindicato dos Nacional dos Docentes do Ensino Superior – ANDES-SN, que acontecerá neste final de semana para avaliar o movimento.
O presidente da Adufcg, Amauri Fragoso, apresentou aos professores um painel das negociações com o Governo Federal. Mostrou que a categoria está tentando negociar desde de março uma pauta conjunta com os demais servidores públicos federais e outra específica, mas, os representantes do Ministério do Planejamento estão repetidamente protelando uma negociação efetiva, com propostas de realização oficinas e outras medidas protelatórias.
Amauri Fragoso avalia que o Governo está empurrando os professores e demais servidores públicos federais para uma greve por tempo indeterminado. “Precisamos parar para tentar aprovar a nosso novo plano de carreira e tentar mudar esta correlação de forças ainda desfavorável”, explicou.
Fonte: ADUFCG - Assessoria de Comunicação

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