Hoje, um encontro do Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior, em Brasília, decide se os professores irão aderir à paralisação. Tanto os docentes quanto os técnicos em educação reivindicam melhorias no plano de carreira.
Um dos representantes do comando geral da greve, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da Unipampa (Sindipampa), Cléver Leitzke, garante a permanência da paralisação. “A intenção é continuar reivindicando”, afirma. No entanto, desde o dia 5 de agosto, 50% dos técnicos voltaram à atividade.
Leitzke afirma que um regime de plantão foi montado, e que enquanto metade do quadro técnico trabalha, a outra metade continua apoiando as manifestações dos grevistas. A reitoria deve se reunir com os representantes da greve na próxima semana para estabelecer o reinício das atividades essenciais. Mesmo com o atraso confirmado, a intenção da reitoria é iniciar o semestre com o mínimo de prejuízo aos alunos.
O representante da sessão sindical do Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior, professor Daniel Nedel, está em Brasília para participar do encontro. Segundo ele, é grande a possibilidade dos professores aderirem à greve. “Uma greve de docentes tem outro caráter, envolve toda a concepção de universidade pública”, entende. Os docentes reivindicam perdas salariais de cerca de 40%, refutam o congelamento de salários proposto pelo governo, e tentam estabelecer mudanças no plano de carreira do servidor.
Conforme Nedel, em Bagé, 46 professores votaram a favor do ingresso na greve, outros seis mostraram-se contrários. O mesmo aconteceu em São Gabriel, com 21 professores favoráveis e cinco contrários. As assembleias devem ser concluídas no restante dos campus na próxima semana. Na terça-feira 16/08, às 15h, uma assembleia geral dos professores da Unipampa deve definir a questão.
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