Planejamento menciona crise e diz que contas estão sendo feitas para encaixar prioridades no orçamento disponível
Continua a tortura dos servidores para conhecer proposta que o governo tem referente a tabela salarial da Lei 12.277/10. Mencionando que a crise não pode ser ignorada e que contas ainda estão sendo feitas dia e noite para encaixar prioridades no orçamento disponível, o secretário de Recursos Humanos, Duvanier Ferreira, colocou novamente a categoria em alerta. Sem uma proposta concreta para apresentar aos servidores, o Planejamento voltou a agendar nova reunião para esta segunda-feira, 15.
A Condsef voltou a pressionar e cobrou urgência já que, em todo o Brasil, a categoria precisa do mínimo de tempo hábil para debater se aceitará o que o governo tem a oferecer. A entidade reforça a necessidade da participação de toda sua base na paralisação de atividades no dia 15.
Aprovada na plenária de sábado da Condsef, a paralisação do dia 15 será determinante para pressionar o governo a apresentar uma proposta concreta aos servidores. O processo de negociações é algo extremamente complexo e os servidores precisam lidar com uma série de obstáculos. A crise é o último argumento que está sendo usando pelo governo. Recados na mídia de que “gastos” precisam ser evitados já estão dando o tom que mais dificuldades estão atravessando o caminho dos servidores e de suas reivindicações justas.
Além de proposta para servidores do PGPE, CPST e carreiras correlatas, o governo também não encaminhou minutas incluindo ajustes em tabelas do FNDE e Inep e decretos de regulamentação de progressões dessas duas carreiras e ainda do HFA, Dnit e DNPM. O descaso atinge todos os compromissos assumidos com os servidores até aqui. Por isso, a pressão precisa ser total na próxima segunda. A Condsef convoca toda sua base para paralisação de atividades no dia 15 pela concretização de propostas e atendimento de reivindicações prioritárias dos servidores federais.
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