União. É isso que se vê no acampamento da grave da FASUBRA, que começou na manhã desta terça-feira (09), em frente à Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Trabalhadores de todo o país estão reunidos para pressionar o Governo Federal a abrir as negociações da campanha salarial. A greve já ocorre em 47 universidades federais há 64 dias, sem que uma contraproposta que contemple reivindicações seja apresentada.
Caravaneiros de estados como Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Rio de Janeiro, Mina Gerais, Pará, Rio Grande do Sul, entre outros, já ocupam as tendas armadas no canteiro central da Esplanada, e centenas de outros servidores ergueram suas próprias barracas para participar do movimento paredista. Até o final da tarde, estão sendo esperadas novas caravanas, como a de trabalhadores da Universidade Federal de São Carlos, por exemplo.
Passeata – Na tarde desta terça-feira está programada uma passeata que partirá do acampamento, seguirá até o bloco sede do Ministério da Educação, para pressionar aquela representação do Poder Executivo. Em seguida os manifestantes, se dirigirão para o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), onde devem reiterar o pedido de reabertura de negociação.
Judicialização - Neste momento, os Servidores já enfrentam processo de judicialização contra seu direito de greve, assegurado pela Constituição brasileira.
Para tratar do assunto uma comissão formada por membros da diretoria da FASUBRA e do Comando Nacional de Greve participaram de uma reunião para discutir a liminar concedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou percentual mínimo de 50% de retorno da categoria aos postos de trabalho, decisão que a Assessoria Jurídica da FASUBRA orientou o cumprimento aos sindicatos de base.
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